Elizabeth
Rogério me levantou da cadeira como se meu corpo tivesse o mesmo peso de um suspiro. Suas mãos deslizaram pela minha cintura, firmes, possessivas, e ele me guiou devagar até a frente da lareira, onde o calor laranja dançava sobre a madeira e iluminava a cabana inteira.
O fogo estalava baixinho, como se acompanhasse nossa respiração.
Rogério parou atrás de mim e afastou suavemente meu cabelo para o lado, roçando os lábios na minha nuca. Beijou devagar, depois mais fundo, deixando minha pele arrepiada enquanto suas mãos se fechavam na minha cintura, me puxando contra seu corpo quente.
— “Eu quero você aqui…” ele murmurou, a voz rouca, quente, vibrando na minha pele. — “Assim, no meu colo, sentindo cada pedaço de mim.”
Meu coração disparou.
Ele me virou de frente e soltou lentamente o nó do meu roupão. Aquele gesto… tão simples… fez o ar sumir dos meus pulmões. Rogério deixou o tecido cair, seus olhos descendo pelo meu corpo com um carinho tão profundo que fazia arrepio e des