Rogério
Conduzir a Liz até o carro foi quase um teste de paciência pra mim. Ela estava tão linda naquele vestido, tão minha, tão mulher… e ao mesmo tempo com aquele barrigão redondo de seis meses que só deixava tudo ainda mais perfeito… que eu precisei respirar fundo pra não puxá-la de volta pra dentro da cabana e esquecer o jantar.
Mas eu queria esse momento.
Queria mostrar pra ela o quanto eu era orgulhoso dela.
Do nosso amor.
Da nossa família crescendo ali, visível, viva, brilhando diante de mim.
Apoiei a mão na coxa dela durante o caminho inteiro. Sentir a pele macia sob meus dedos, o calor que ela soltava quando ficava sem jeito… era uma provocação deliciosa. E ela sabia. Porque cada vez que eu subia um pouco mais a mão, ela prendia a respiração.
E eu sorria.
Quando chegamos ao Mont Paradis, eu vi todos os olhares se voltarem pra ela.
E eu juro… se alguém olhasse tempo demais, eu puxava a aliança e levantava a mão só pra deixar mais claro ainda a quem ela pertencia.
Mas, ao invé