Estela
Desde que pisei aqui com o Gui, tudo parece um sonho gostoso que não quero acordar. E hoje era meu primeiro dia de estágio no hospital da universidade. Coração acelerado, ansiedade batendo forte… e claro, minha fiel escudeira, Mei, me esperando na entrada da faculdade com aquele sorriso de quem tem segredos perigosos.
— Já tô vendo esse sorrisinho, Mei. Vai, me conta logo! — falei, me aproximando dela com uma empolgação que nem o frio conseguiu congelar.
Ela arregalou os olhos, fingindo inocência.
— Do que você tá falando?
— Não se faça de sonsa! Você sumiu o fim de semana inteiro, não respondeu minhas mensagens, e ontem me manda um “foi mágico” com um emoji de coração. Cadê os detalhes, mulher?
Mei soltou uma gargalhada e me puxou pro canto, longe do movimento dos outros alunos.
— Tá bom, tá bom. A gente passou o fim de semana juntos, sim. E Estela… meu Deus.
— Ele é tudo isso mesmo?
— E mais um pouco. Atencioso, carinhoso… e na cama, olha… eu não sabia se chorava, se agradeci