Guilherme
Chegamos em Nova York com o fim do dia se espalhando sobre a cidade. O ar frio bateu no rosto dela assim que saímos do aeroporto, e vi aquele arrepio gostoso tomar conta do corpo da minha noiva. Minha noiva. Ainda não me acostumei com o peso lindo dessa palavra.
Ela estava cansada, com olheiras suaves de quem viajou muito e carregava uma nova vida dentro do corpo. Mesmo assim, estava linda. Radiante.
Pegamos um táxi direto para o hotel que reservei com antecedência. Sabia que ela não poderia voltar pro alojamento, não agora, grávida, precisando de conforto. Ela precisava de aconchego, de cuidado, de paz. E eu faria tudo pra garantir isso.
Assim que entramos no quarto, ela se jogou na cama com um suspiro aliviado.
— Nossa... isso é tudo que eu precisava agora.
— E eu vou cuidar pra você ter isso todos os dias, respondi, tirando os casacos, colocando as malas no canto e me aproximando dela.
Tomamos um banho leve, comemos algo simples, e nos enroscamos nos lençóis macios como