Estela
Acordei com o coração ainda leve da noite anterior. A saudade apertava, mas era uma saudade doce, daquelas que só existe quando a gente sabe que é amado de verdade.
Peguei o celular no automático, ainda sonolenta, e assim que desbloqueei, lá estava.
Uma mensagem dele. E uma foto.
Arregalei os olhos e mordi o lábio inferior. Ele estava só de toalha, cabelo molhado, aquele olhar meio amassado de sono, a boca entreaberta… Deus do céu, meu coração parou por dois segundos.
> “Pra você não esquecer de quem é.
E de quem te quer.”
Coloquei a mão no peito, tentando controlar a respiração. Como esse homem consegue me deixar nesse estado com uma simples foto?
Respondi com os dedos trêmulos:
> “Gui... você quer me matar, né?
Eu tentando ser uma boa aluna e você me manda isso?
Agora tô aqui de perna cruzada, coração acelerado, imaginando essa toalha caindo.
Você me deixa completamente fora de mim...
Tô com saudade de tudo.”
Soltei o celular na cama e me joguei de volta no travesseiro, sorri