Mundo de ficçãoIniciar sessãoRosemary é uma jovem mulher que ganha a vida vendendo lanches. Ao ser ameaçada pelo ex-namorado e pelo padrasto, ela aceita a proposta de casamento do multibilionário Victor Montenegro, um homem enigmático que foi acusado de matar a esposa e o próprio pai. Ele quer uma esposa submissa e ela só quer viver em paz. Nenhum dos dois esperava que o amor iria florescer. Contudo, a história deles não vai ser fácil: Victor terá que decidir se vai abrir seu coração trancado para a batalhadora mulher Será que o amor cura tudo? Não percam este romance quente e doce. Não vão se arrepender!
Ler maisRosemary — Não tô acreditando que está fazendo isso comigo. Rose, é a Bianca, não é? Ela te ameaçou! — Por favor, Victor, seja um homem maduro. Eu não quero mais você, deu para entender? — É MENTIRA! — Olha, eu já vou... Um dia você vai entender. — E o nosso juramento? Me viro. — Era tudo mentira, eu só queria seu dinheiro, acabou! — Rosemary, eu não vou te perdoar! Diga o que está acontecendo! Vamos enfrentar juntos! — Não dá... Eu amo outro. Não tenho coragem de encarar seu olhar e acelero meus passos para sumir da vista dele. Ando na rua, desorientada. Victor sofreu muito por causa da rejeição de Agatha, e agora eu estou fazendo a mesma coisa. Eu sou uma maldita infeliz. A vadia da Bianca me manda uma mensagem com um emoji de uma carinha feliz. "Que bom que me obedeceu, piranha. Seu marido vai viver." Solto um grito tão alto que minha garganta dói. Não me importo com os olhares de estranheza das pessoas na rua. Pego um mototáxi e volto para a pensão e encontro con
Rosemary11:37 da noite. Mercado abandonado.Téo, o segurança, está aqui escondido. Lucrécia e eu descemos do carro e olhamos para Téo, que diz com o olhar que virá ao nosso socorro se a gente precisar.Entramos no estabelecimento que, aparentemente, está sem limpeza há um bom tempo.Teias de aranha, ratos e baratas vivem no local, deixando o ambiente nojento.— Rose, acho que foi uma péssima ideia. Tião é imprevisível. Vamos embora.Lucrécia diz, puxando a minha mão, mas, nesse momento, uma voz ecoa por todo o ambiente.— Credo, está parecendo um filme de terror. Só falta a música de suspense.— Não lembro de você ter dito que ia trazer essa mulher, Lucrécia. Isso, por acaso, é uma armadilha?O som de um disparo me faz tremer.A garrafa de azeite se estilhaça em vários pedaços devido à bala da arma de Tião.Ligo a lanterna do meu celular e vejo bem o rosto do desgraçado que destruiu a vida de Victor por dinheiro.— Eu a trouxe aqui para ver se você se comove! Victor é inocente, por f
Rosemary Acordo com uma sensação ruim em meu peito. Victor não está no nosso quarto e nem no escritório. Faço minha higiene matinal, coloco um vestido preto confortável e passo um blush nas minhas bochechas. E aplico um pouco de base ao redor das minhas olheiras e, por fim, um gloss para dar cor aos meus lábios.Saio do quarto, fecho a porta e me transfiro para a sala de jantar.Meu maridão está sentado tomando suco de limão, o favorito dele.— Bom dia, querido.— Bom dia, minha ruivinha. Dormiu bem depois das nossas aventuras na cama?— Victor, alguém pode ouvir, que vergonha!Digo quando vejo Lucrécia surgir com um bolo de cenoura com cobertura de chocolate.Minha amiga o coloca na mesa. Lança um sorriso gentil em nossa direção e volta para a cozinha.— Eu amei a nossa noite, Rose, você é tudo para mim, sabia?— Sim, claro, sem mim você estaria perdidinho.Sorrimos juntos.— Que convencida!— Aprendi com você, meu maridão.Nossa manhã tranquila, infelizmente, é interrompida por pol
Duas semanas depoisVictorEstou saindo da minha sala após uma videoconferência.— Alô?— Filho, senti tanto a sua falta.É evidente o deboche em seu tom de voz.— Voltou do inferno por quê, porra?Ele ri de forma escandalosa.— Para te arrastar para a lama comigo, filho.— Não me chame assim, você não tem esse direito. Nunca foi um bom pai. Teve um caso com Agatha só para me ver infeliz. Eu te odeio, verme maldito.— Eu também te odeio, fedelho imbecil.— Venha me encontrar, quero um acerto de contas.Sorrio sem um pingo de humor.— Acha que sou burro? Não vou te encontrar porra nenhuma.— Ótimo, então vai ser do jeito difícil.— Hugo? Hugo desgraçado!Droga! Eu podia ter falado que aceitava e chamado a polícia para ir comigo.Pensando bem, o crápula é esperto. É claro que ele não estaria lá!Preciso respirar um pouco de ar puro.Saio da minha empresa e atravesso a rua, indo comer um doce em um café próximo.No entanto, alguém me dá um soco e sou forçado a entrar em um carro por dois
Rosemary31 de dezembro, cozinha— Senhora, não precisa me ajudar. Eu fui contratada para fazer a ceia, aproveite o dia na piscina. Vou levar um drinque daqui a alguns minutos.— Por favor, Mariane, eu sempre trabalhei, não nasci para ficar sentada sendo servida. Me deixe te ajudar.Ela solta um suspiro de derrota.— Ok, você venceu!— Oba, adoro cozinhar!Digo empolgada. É o primeiro Réveillon que vou passar com o homem da minha vida.A nossa primeira noite como marido e mulher vai acontecer!E tenho certeza que vai ser lindo.Victor não diz que me ama com palavras, mas seu olhar, o toque e a forma como me faz sentir a mulher mais protegida e especial do mundo é o suficiente para mim!Falando nele... Victor entra na cozinha, com uma bermuda e com o peitoral sarado à mostra.Mariane lança um olhar rápido e discreto.Não a julgo, meu marido é muito gostoso, é impossível não dar uma olhadinha.— Bom dia, ruivinha. Vamos dar um mergulho na piscina?Olho para Mariane e ela me libera com o
: Rosemary Acordo e não vejo Victor na cama. Me levanto de O silêncio é assustador. — Victor? Mariane, tem alguém aqui? Procuro na cozinha, nos quartos, na área de lazer em vários lugares da mansão. Não tem ninguém aqui! O pânico começa a me devorar de forma torturante. — Calma, Rosemary. Victor deve estar fazendo uma surpresa para você. Digo, tentando me acalmar. Saio da mansão e ouço uma risada maldosa. — Rosemary, achou mesmo que iria escapar? É a voz de Bianca! — VICTOR! VICTOR! VICTOR! Grito, apavorada. — Não adianta gritar, ratinha. Seu marido imbecil não pode te ouvir. Olho para os lados. — Onde você está, vadia nojenta? Ela não responde. Vejo dois homens fortes e armados vindo em minha direção. Movo minhas pernas, correndo o mais rápido que consigo. Logo estou na mata, cercada por coqueiros e folhas. Acabo caindo e ferindo meu joelho esquerdo em uma pedra. — Pode correr o quanto quiser, vadia. A sua história de amor acabou! Diz um dos homens. — Não se





Último capítulo