A vendedora humilde é a nova senhora Montenegro

A vendedora humilde é a nova senhora Montenegro PT

Romance
Última atualização: 2025-10-18
Luiza Pimenta   Atualizado agora
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Índice

Rosemary é uma jovem mulher que ganha a vida vendendo lanches. Ao ser ameaçada pelo ex-namorado e pelo padrasto, ela aceita a proposta de casamento do multibilionário Victor Montenegro, um homem enigmático que foi acusado de matar a esposa e o próprio pai. Ele quer uma esposa submissa e ela só quer viver em paz. Nenhum dos dois esperava que o amor iria florescer. Contudo, a história deles não vai ser fácil: Victor terá que decidir se vai abrir seu coração trancado para a batalhadora mulher Será que o amor cura tudo? Não percam este romance quente e doce. Não vão se arrepender!

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Capítulo 1

a pior mãe do mundo!

três anos atrás

Eu e minha mãe nunca tivemos uma boa relação, mas nossa convivência ficou mil vezes pior depois que ela se casou com Estevão, um homem desagradável que dá em cima de mim até quando ela está perto. Eu a alertei, no entanto, Dona Raquel está completamente cega de amor pelo traste.

Meu pai nos abandonou quando eu tinha seis meses para ficar com uma mulher bem mais jovem.

Minha mãe me criou e não deixou faltar nada para mim, contudo, jamais me deu amor e carinho, sempre passava na minha cara que eu estraguei o corpo e a vida dela.

A esperança de que um dia ela iria me amar nunca me deixou. Mas assim que o desgraçado entrou pela porta, eu sabia que ganhar o amor de Dona Raquel seria muito mais difícil.

— Cadê a minha cerveja e os petiscos, Rosemary? — O miserável grita da sala.

Reviro os olhos e sinto vontade de colocar veneno nos salgados que fiz para ele.

— Já vou levar, Estevão!— Grito de volta.

Trabalho em uma loja do bairro. O salário mínimo não dá para pagar todas as contas e manter a vida boa do meu padrasto. Então, eu vendo lanches na rua.

Dona Raquel pega quase todo o meu salário, dizendo que vai pagar as contas e comprar alimentos. Mas eu sei que ela dá o dinheiro para o marido vagabundo.

Ela trabalha como manicure em um salão de beleza bastante popular que fica perto da nossa casa.

Se não fosse pelo Estevão, a nossa renda daria para a gente viver.

Pego a bandeja e a cerveja e vou para a sala servir o encosto.

— Espero que não tenha queimado — ele diz e pega a bandeja e leva uma coxinha de frango para a boca. — Que delícia, Rosemary. — Diz, me olhando daquele jeito malicioso que odeio.

— Obrigada — digo seca e me viro para sair.

— Para onde vai? Ficar aqui me fazendo companhia.

— Não, obrigada.

— Sou seu padrasto, me obedeça.

— Vá à merda.

Ele levanta e derruba a bandeja com os salgados no chão, me assustando.

— Eu exijo que me respeite! Sou seu padrasto e essa casa é minha.

Solto uma gargalhada.

— Essa casa foi a herança que meu avô deixou para a minha mãe.

— E eu sou o marido da sua mãe, tudo que é dela é meu!

— Ela vai ver o ser repugnante que você é. E te chutar das nossas vidas.

Ele segura meu braço com força.

— Essa raiva toda que sente de mim só pode ser amor — fala, me puxando para perto do seu corpo.

— A única coisa que sinto por você é nojo. Me larga! — Digo, tentando me libertar.

— Pare de negar seus sentimentos, Rose, sei que me ama como eu te amo.

— Minha mãe vai acabar com a sua raça quando souber do seu amor doentio por mim, babaca escroto! — Digo, conseguindo escapar dos seus braços. Cuspo em seu rosto.

Minha mãe chega nesse exato momento.

— Rosemary, você está ficando louca? Por que diabos cuspiu no rosto do meu marido?

Corro para abraçar ela.

— Mãe, ainda bem que chegou! Esse canalha tentou me agarrar, ele não presta.

O tapa dói no meu rosto e na minha alma.

— Mãe... A senhora precisa acreditar...

— Cala a maldita boca, garota! Agora você vai me escutar. — Diz, apontando o dedo na minha cara, me encarando como se eu fosse a culpada. — Eu te criei sozinha quando o traste do seu pai me abandonou, trabalhei igual uma condenada para não faltar nada nessa casa, ficava acordada cuidando de você quando estava doente e é desse jeito que me agradece? Inventando mentiras para que eu duvide do meu homem?

A encaro com raiva.

— Mãe, eu ganho um salário mínimo e ainda tenho que vender meus lanches para a senhora dar a grana toda para esse cafajeste, limpo a casa e ainda tenho que aguentar o seu marido tarado. Eu sou sua filha, o que está fazendo comigo é cruel, por favor, acorde, sou a vítima. — Digo com lágrimas nos olhos.

Ela ri.

— Vítima? Você é uma vadia nojenta que está tentando dar para o meu homem. O Estevão me ama, nunca vai te olhar como mulher. Pegue as suas coisas e suma da minha casa.

— A senhora está me expulsando por causa desse lixo?

Estevão assiste a nossa discussão como se estivesse vendo um filme.

— Não quero piranha na minha casa.

— Não tenho para onde ir.

— Isso não é problema meu.

Seco as lágrimas.

— Você é a pior mãe do mundo!

Obrigo meu corpo a se mover e entro no meu quarto.

Pego uma mala média e uma mochila e junto tudo que tenho.

— Já está na hora dessa vagabunda ir embora, ela já tem dezoito anos, meu docinho.

— Fique tranquilo, meu amorzinho, minha filha vadia nunca mais vai tentar arruinar nossa história.

Encaro os dois com uma imensa vontade de vomitar.

— Então essa é a sua escolha, mãe?

— Já pegou todas as suas coisas?

Engulo o choro.

— A senhora vai se arrepender muito da sua decisão. — Digo e coloco a mochila nas costas e vou empurrando a mala.

Já na rua, os vizinhos me encaravam com curiosidade.

— Minha filha é uma piranha que tentou roubar meu marido, cuidado mulheres, não confiem nessa cascavel — diz em um tom alto.

Começa a chover, minhas lágrimas se misturam com a água da chuva.

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