Andréia
Assim que nos despedimos de Carmem, da minha mãe e da Marlene, senti o coração aquecido. Os meninos ficaram bem ali, cheios de colo e atenção, e poderia ter o Gustavo só para mim.
No carro, deitei a cabeça no ombro dele e pensei que a noite precisava ser inesquecível. Não era apenas lua de mel, era o momento de celebrar tudo que estávamos vivendo.
Chegamos ao hotel e, quando ele começou a tirar a camisa, segurei sua mão.
— Amor… vai tomar um banho bem relaxado. Deixa o resto comigo falei, piscando, tentando disfarçar a ansiedade que me consumia.
Ele arqueou uma sobrancelha, curioso, mas obedeceu com aquele sorriso malicioso que me tirava o fôlego.
Assim que a porta do banheiro se fechou, coloquei meu plano em ação. Liguei para a recepção e pedi uma bandeja com vinho, frutas e alguns petiscos. Em seguida, espalhei almofadas coloridas pela sala, baixei as luzes e deixei o ambiente suave, íntimo. O aroma doce do óleo corporal que massageei na pele se misturava ao perfume que es