Gustavo
Quando vi aquele homem partindo pra cima da Andréia, fiquei louco. Entrei no modo ação e segurei ele com força. Não admito que ninguém toque no que é meu. E sim, é possessão.
Levei-a até a sala do Rafael e, assim que vi, percebi que o braço dela estava machucado. Cuidei de cada detalhe, querendo aliviar qualquer dor que ela pudesse estar sentindo.
Resolvi chamá-la para um jantar íntimo, só nós dois. Queria apagar esse dia difícil da memória dela.
— Andréia, minha joia… você aceita jantar comigo no meu apartamento hoje? Vou fazer uma comidinha para nós dois.
— Nossa, sério? Não sabia que você cozinhava.
— Não sou um Master Chef, mas consigo me virar.
— Não quero te incomodar.
— Não é incômodo nenhum.
— Então tá bom… eu aceito.
Sorri com a resposta.
— Vamos juntos ou você quer ir em casa antes?
— Podemos ir juntos.
— Ótimo então falei com um sorriso de orelha a orelha.
Rafael entrou:
— Já tomei as devidas providências. Chamei a polícia, a assistência social está à frente. A cria