Cheguei ao hospital com o coração disparado. Era como se o corpo soubesse que estava prestes a encontrar o dono de todos os meus suspiros. Cada passo em direção à sala dele era um convite ao caos bom que ele provocava em mim.
Antes mesmo de bater, a porta se abriu.
— Eu não via a hora de você chegar ele disse com aquele olhar que me desmontava inteira. — Estava contando os minutos pra fazer isso…
Me puxou pela cintura, me encostou na parede e me beijou. Sem pressa, sem medo, com desejo e entrega. Eu respondi no mesmo ritmo, sentindo meu corpo inteiro vibrar.
Quando nos separamos, ficamos ali, colados, sorrindo feito dois adolescentes.
Foi quando ouvimos a voz do Rafael:
— Eita que o romance tá no ar, hein!
Nos viramos rapidamente. Meu rosto queimava. Eu estava vermelha da cabeça aos pés. Gustavo apenas riu, como se aquele flagrante fosse o menor dos problemas.
— Gente, não fiquem tímidos — Rafael disse, divertido. — Só vim avisar que seu paciente já está te esperando, Andréia.
— Obri