Capítulo Vinte e Cinco

Guilherme

Ela tentou fugir.

Eu deixei.

Três dias. Foi o tempo que me dei pra ver até onde iria. Como uma corda sendo esticada só pra provar que no fim… sempre arrebenta do lado mais fraco.

Fernanda achou que era esperta. Que podia desligar o celular, sumir da boate, voltar a vender o corpo como se o meu nome já não estivesse cravado nele.

Deixei correr. Mandei JP rastrear. João seguiu de longe. Bastou um cliente, um hotel qualquer, e já sabíamos onde ela estaria.

Tirei ela de lá como se fosse lixo reciclado que tentava voltar pras ruas. E quando a joguei na parede da minha cobertura e fodi ela até quebrar, não foi só pelo sexo.

Foi marcação.

Foi aviso.

Foi selar propriedade.

Agora ela sabe.

E eu também.

Ela não pertence a mais ninguém. Nem a ela mesma.

***

Desde aquela noite, mudei as regras.

Fernanda não dorme mais sozinha. Se não está comigo, tem segurança na porta. Se pisa fora da boate, é com minha autorização. E se algum outro homem ousa falar com ela — olho torto, comentário s
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