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Capítulo Sessenta e Quatro

Guilherme

O vento cortava como lâmina, e o ar gelado parecia grudar nos pulmões. A fortaleza de Ufa se erguia à frente como uma muralha de ferro e concreto no meio do nada — cercada por neve, cercada por silêncio. Mas aquele silêncio não me enganava: lá dentro havia gritos sufocados, vidas destruídas, e talvez… Fernanda.

JP ajustava o fuzil no ombro, olhos fixos no portão principal.

— A carga está pronta. Quando explodir, não tem volta.

— Não tem volta desde o dia que ela sumiu — respondi, minha voz saindo baixa, mas carregada de raiva.

Carlos, sempre o mais frio de nós, assentiu e puxou o pino da granada improvisada que conectava às cargas plásticas coladas na entrada.

— Três… dois… um.

A explosão rasgou a madrugada como trovão. Um clarão iluminou o pátio, e pedaços de metal voaram, transformando o portão em uma abertura irregular. Não demos tempo para a poeira assentar: invadimos.

Os primeiros capangas surgiram armados, mas o estrondo ainda os deixava zonzos. Disparei duas vezes,
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