O mundo desacelerou até parar quando Ian desabou no chão com um baque surdo que ecoou pelo apartamento silencioso. Por um momento que pareceu se estender além do tempo, Carolina ficou completamente paralisada, observando o corpo imponente do homem que tanto amara - e odiara em igual medida - espalhado em seu tapete branco imaculado como a mais cruel das ironias. O vinho tinto escorria da garrafa tombada em ritmo lento e constante, manchando a lã clara com um vermelho vivo que lembrava sangue fresco, um símbolo apropriado para tudo que havia sido derramado entre eles.
— Meu Deus... Ian — sussurrou, sua voz desaparecendo em um sopro de horror genuíno enquanto se via incapaz de se mover, seus pés enraizados no mesmo chão que agora sustentava seu corpo inerte.
Finalmente rompendo a paralisia, ela se ajoelhou ao lado dele, suas mãos tremendo violentamente enquanto tocava seu rosto pálido. A pele estava fria e úmida de suor, seus traços outrora tão cheios de vida agora relaxados em uma másc