Saulo Prado
Estivemos em quatro casas na zona rural, ouvi os depoimentos de pessoas vítimas de golpe comum, buscando compreender como funcionava as movimentações da Prado em todo aquele processo.
De forma nua e crua.
O primeiro, senhor Antônio se via pela terceira vez se preparando para ir aos tribunais, a esperança já havia se perdido, evidente que em todo aquele processo, a empresa ganhava tempo, a segunda processante, uma mulher, chamada Ermínia, fazia até planos com o dinheiro que receberá, quanto a terceira, pude ouvir o semblante surpreso que Angelina recebeu a notícia, aquela senhora havia falecido a uma semana em decorrência do câncer.
Já não havia o que recorrer, de qualquer maneira a empresa parecia ganhar com isso, e a quarta uma colhedeira de café não estava em casa, tinha ido a lavoura para receber seus trocados.
A garota, filha dela, não deixou de destacar que a sua mãe esperava o sexto filho, logo iria ter o nenê. Beirava o início da tarde, quando finalizamos as visitas