Angelina Da Costa
O que Saulo queria era arriscado. Um homem sonhador... eu nunca tinha conhecido um desses. E a minha função nisso tudo? Nem ajudar, tampouco atrapalhar. O que ele queria, afinal? Salvar o mundo do vilão que é o próprio avô?
Eu sabia bem que todo sonho e fanatismo por justiça morria fácil.
Mas, ainda assim... eu gemi. Gozei com ele mais uma vez.
Saulo se jogou ao meu lado, me olhando. Pegou a ponta de uma mecha minha colada às minhas costas e disse, ainda ofegante:
- Todas depois da briga foram boas, mas essa... caralho, essa foi inesquecível.
Seu peito subia e descia em arfar, a barriga suada. Eu também estava suada, ardendo, vermelha, descabelada. Deitada na cama, olhei para ele sem forças. As pernas ainda bambas.
- Banho? - ele perguntou.
Neguei com a cabeça. Talvez tivéssemos transado por uma hora... uma hora e meia sem parar.
Ele sorriu, se aproximou e beijou meu ombro com carinho.
- Nunca foi plano te envolver nisso, amor. Juro.
Afirmei em silêncio. Mas dentro d