Saulo Prado
O almoço com meu pai, parecia interminável. Que falava sem parar sobre o futuro, que sequer conhecia, mandei uma mensagem para Angelina assim que terminamos de almoçar.
— Onde você está? Espero que não esteja por aí andando sem calcinha. — Mas não tive resposta, cheguei ao escritório, e nenhum sinal dela, perguntei a alguns que disseram não ter lhe visto.
Como poderia uma mulher como ela, sair sem ser vista? Parecia impossível.
A tarde chegou, avançava lentamente, continuei a ligar e nenhum sinal, até que deu caixa, não consegui trabalhar. Anoitecia quando sai da empresa.
O que tinha acontecido?
Não esperava que ela reagisse desta maneira.
Decidir ir ao seu endereço e no caminho, encontrei a sua filha, que não parava de falar sobre a sua carreira, suas notas, eu não consegui escutar uma palavra sequer do que disse, eram palavras aleatórias que eu só repetia como perguntas.
Chegamos a sua casa, vendo pessoas olhando. —Ah eu sabia, a minha mãe não ia largar o trabalho assim