Mundo ficciónIniciar sesiónJúlia Bitencourt, uma adolescente de 17 anos que vive com os pais no Morro do Alemão, sempre se sentiu diferente. Marcada pela solidão e pelas dificuldades em casa, ela tenta, mesmo entre altos e baixos, manter um sorriso no rosto. Sua vida começa a mudar quando, em um dia comum, cruza o caminho de um rapaz misterioso conhecido apenas como “Red”. Sem imaginar quem ele realmente é, Júlia se aproxima dele e de seu círculo de amigos, descobrindo pouco a pouco segredos que transformarão seu mundo. À medida que os sentimentos entre os dois crescem, Júlia percebe que essa ligação pode trazer tanto felicidade quanto perigos inesperados. Entre dúvidas, escolhas e revelações, ela terá que descobrir até onde está disposta a ir para viver uma história que pode ser sua maior chance de ser feliz — ou seu maior risco.
Leer más📍Rio De Janeiro, Morro Do Alemão 5h00 da manhã.
Pov Maju Acordo com meu despertador tocando às 5 horas da manhã, me levanto, tomo um banho de 15 minutos e faço um coque no meu cabelo e desço para ajudar minha mãe a fazer o café da manhã, quando eu estava descendo escuto uns gritos. _ VOCÊ É UMA ORDINÁRIA MESMO, NÃO SABE FAZER NADA DIREITO SUA DESGRAÇADA -diz hugo dando um tapa na cara da Carla _ Desculpa querido isso não vai se repetir -diz Carla com os olhos cheios de lágrima _ Não vai acontecer mesmo, se não dá próxima vez não será só um tapa que você vai levar, sua imprestável e vai fazer logo a droga do café que estou morrendo de dor de cabeça. Já que você foi imprestável como sempre nem você nem a bastarda da sua filha vão comer hoje -diz Hugo estressado _ Já vou preparar -diz Carla me olhando com um olhar triste ao me ver na porta da sala _ O que está acontecendo aqui mamãe, por que toda essa gritaria? -digo com lágrima nos olhos _ Cala essa boca sua infeliz, pega suas coisas e vai para escola logo antes que eu me estresse com você -diz Hugo me olhando com ódio _ Porque você é assim Hugo? Você já foi um ótimo pai e marido, você mudou tanto. -diz Carla triste _ Vai preparar a merda do café e vai trabalhar, você já está me dando nos nervos -diz Hugo se aproximado da Carla e aperta o braço dela _ Me solta Hugo o café está pronto, vamos embora filha -diz Carla saindo quando o Hugo solta seu braço _ Vamos sim mãe -digo triste _ Mas antes me dê todo seu dinheiro, vocês duas não vão comer nada, nada entendeu? Porque só assim vocês entendem que quem manda nessa droga sou eu. -diz Hugo estressado _ Toma Hugo. Vamos embora filha. -diz Carla entregando seu dinheiro e saindo de casa _ Toma aqui pai -digo entregando meu dinheiro e saindo de casa Do lado de fora _ Tchau filha boa aula minha princesa, até a noite meu anjo e me desculpa por não poder proteger a gente do seu pai! -diz Carla me dando um beijo na testa _ Tudo bem mãe eu entendo a senhora sei que nem sempre o papai foi assim não sei porque ele mudou tanto, mais agora tenho que ir beijos mamãe até a noite -digo lhe dando um abraço _ Também não entendo porque ele mudou tanto. Mais vai lá filha e se cuida viu -diz Carla descendo o morro _ Ok mãe a senhora também se cuida até mais tarde -digo subindo o morro. Cheguei na escola às 7:40 já estava bem atrasada pra falar a verdade, mas o diretor deixou eu entrar já que quase nunca eu me atraso, fui direto para minha sala. Depois de ter prestado atenção nos três primeiros horário, chegou a hora do intervalo, como eu não podia comer comecei a ler o livro orgulho e preconceito. Como de costume algumas pessoas fizeram bullying e jogaram lixo em mim depois saíram rindo, eu sinceramente odeio a escola, que bom que só tenho mais duas semanas de aula. Fui até o banheiro me limpei, peguei minha lâmina e comecei a fazer vários cortes enquanto choro por tudo que havia acontecido até agora na minha vida, passei o intervalo todo chorando, até bater o sinal para volta para sala de aula, depois das duas últimas aulas fui a caminho de casa, durante o caminho eu me sinto um pouco tonta pois eu ainda não comi nada e isso me deixou um pouco fraca, quando eu pensei que a tontura havia passado eu acabo caindo de bunda no chão, e um moço que passava de moto parou e veio até mim _ Qual foi você tá bem mina? -diz o moço descendo da moto _ Ah estou sim foi só uma tontura, obrigada por me ajudar -digo me levantando com a ajuda dele _ Foi nada pow só toma mais cuidado de agora em diante, a propósito me chamo Red e você? -diz Red me encarando _ Me chamo Maria Júlia, mas pode me chamar de maju. -digo sorrindo _ Ok, tô vazando ruivinha se cuida aí -diz Red subindo na moto e indo embora _ Tchau Red, e obrigada mais uma vez. -digo olhando ele que sorri e vai embora. Assim que ele sumiu de vista fui para casa, cheguei lá meu pai não estava já era umas 11h45 da manhã, aproveitei e fui pro meu quarto dormir pra ver se melhoro um pouco, mais antes tomo um banho e acabo me cortando novamente, chorei muito também, depois coloquei um pijama de frio e dormir Com o Red Pov Red Depois que eu ajudei aquela menina eu subi catando pneu pra boca tô cheio dos b.o pra resolve nessa porra, assim que cheguei lá comprimentei os cara e fui pra minha sala trabalhar porque dinheiro não dá em árvore infelizmente. _ E aí mano, tô sabendo da parada que os homi tão querendo invadir de novo -diz Mt entrando na minha sala _ Esses vermes tão achando que a gente é bagunça. -diz Lk entrando logo atrás do Mt _ Papo reto tô boladão com isso, os filhos da puta tão marcando em cima. -digo estressado pegando os papéis de orçamento _ Fj falou que tão querendo invadir de madrugada, tão querendo pegar a gente desprevenido -diz Mt me entregando um papel que continha informações da invasão _ Tão achando que vão levar alguma coisa, vão passar nem do portão esses filhos da puta -diz Lk me encarando _ Tão querendo invadir semana que vem, Mt treina os novos recrutas e convoca mais, tem vapores que ainda estão se recuperando da invasão anterior, vou precisar de mais vapores nessa merda. LK manda o Th encomenda mais arma e munições tô ligado que a gente tá com pouca arma no estoque os filhos da puta tão barrando nossas encomendas, depois dá uma prensa no Kl o desgraçado ficou de passar algumas informações e até agora nada, fala que estou com pressa e acordo e acordo se ele não cumpri com a parte dele vou colocar ele pra conhecer o capeta mais cedo que o esperado. Agora vão, ainda tenho que resolver outras coisas antes do baile de hoje -digo encarando eles que saem. Assim que eles saem eu começo a ler o papel da invasão tô ligado que esses desgraçados tão querendo me tirar do poder, mas esqueceram que vaso ruim não quebra fácil, assim que termino de estuda umas estratégias, vou cobrar alguns filhos da puta que estão me devendo, esse povo acha que sou bagunça não é possível, comprar a merda das coisas com meus vapores e depois não pagam achando que não vou cobrar porque sou muito ocupado, comigo a parada é diferente comprou pagou se não quiser morrer cedo. Depois de cobrar cinco pessoas matei duas que queriam me tirar de otária achando que sou bobo, depois fui pra minha casa Com a Maju 15h21 da tarde Pov da Maju Eu tinha esquecido de trancar a porta do meu quarto então meu pai entrou e me bateu provavelmente ele estava drogado como sempre, eu não aguento mais essa vida é sempre a mesma coisa nada muda e se muda e pra pior, sinceramente não sei oque fiz pra merecer tanta dor assim. Depois de três minutos minha mãe chega e vê meu pai me batendo, ela tentou tirar ele de cima de mim mais acabou sobrando pra ela também ele espancou nós duas, como eu estava fraca acabo desmaia _ Filha, você tá bem? Me desculpa minha princesa, eu sou uma péssima mãe.-diz Carla me abraçando aos choros assim que eu abro meus olhos _ Estou sim mamãe, e você não é uma péssima mãe, você é a melhor mãe do mundo nunca se esqueça disso, dorme aqui hoje por favor? pode tomar banho no meu banheiro, estou com medo de dormir sozinha -digo triste _ Ok minha princesa, e desculpa mais uma vez por não conseguir proteger você -diz Carla me olhando uma última vez antes de ir pro banheiro tomar banho, assim que ela termina se deita do meu lado _ Boa noite mamãe, amo muito a senhora -digo fechando meus olhos _ Boa noite minha princesa, eu também te amo muito minha menininha -diz Carla virando pro lado Com o Red 20h56 da noiteNo orfanato — O que deseja, senhorita? — diz a diretora, olhando para mim.— Bom, eu queria adotar uma criança — digo, colocando o Pedro no chão.— A senhora tem preferência de alguma? — diz a diretora, ainda me observando.— Sim, o nome dela é Pietra — digo, mantendo o olhar firme.— Só um minutinho, vou lá buscar ela e já volto — diz a diretora, se retirando.— Sim, senhora — digo, aguardando.Passaram-se dez minutos e ela voltou com a Pietra.— Maju, você está fazendo o que aqui? — diz a garotinha, surpresa.— Eu vim te adotar, querida. Agora você vai morar com a gente — digo, sorrindo pra ela.— Só você assinar aqui e já pode levar ela — diz a diretora, entregando uma caneta para mim.— Sim, senhora — digo, assinando os papéis.— Oi! Agora vamos ser irmãozinhos — diz Pedro, embolado, abraçando a Pietra.— Sim! Eu vou poder chamar você de mamãe, Maju? — diz Pietra, muito feliz.— Vai sim, minha princesa. Agora vamos, crianças — digo, pegando o Pedro no colo.Depois que saímos do o
Em casa com a MajuPOV MajuDepois de três horas, a médica me deu alta e eu pude voltar para casa. Ela disse que eu precisaria ficar de repouso. Ao chegar, tomei um banho e coloquei uma roupa qualquer. Durante o banho, chorei muito. Olhei para minha barriga e me lembrei do meu filho — o filho que eu não vou poder ver. Então comecei a fazer pequenos cortes na minha barriga e no meu braço. Depois saí, e alguém apertou a campainha.Fui até a escada e vi Red abrir a porta. Era Catarina — a mulher que fez eu perder o meu bebê. Eu a olhei e comecei a chorar. Eles não me viram, então fiquei escutando eles conversarem.— Aqui está seu filho e eu espero que você tome conta dele, até porque você nunca quis. Eu não sei por que está querendo agora — diz Catarina entregando Pedro para ele.— Porque ele é meu filho. Não é justo ele pagar por uma coisa que não é culpa dele. Você já terminou, pode ir embora daqui e nunca mais pisar os seus pés aqui, porque se você voltar eu juro que te mato. Não vou
No quarto com a Maju e o Red— Amor, como você está — diz Red olhando para mim.— Eu perdi o meu bebê, eu não estou nada bem. É horrível a sensação de que está te faltando um pedaço, para mim está faltando. Eu nem pude conhecer ele, eu não pude olhar o rostinho dele. Eu estou muito mal, sinceramente eu nem sei como vai ser daqui para frente, não sei se eu vou aguentar ou se eu vou simplesmente desistir — digo chorando.— Você não pode desistir. Eu estou aqui com você, esqueceu? Sempre estarei, independente da situação. Eu também estou muito triste por ter perdido meu filho, eu queria tanto ter conhecido ele, mas infelizmente não pude — diz Red abraçando-me com lágrimas nos olhos.— Obrigada. Você sempre está comigo e nunca desistiu de mim ou do nosso filho. Não vai ser fácil para mim viver sem ele, até porque ele era o nosso filho. Mas eu vou ser forte porque eu sei que ele está em um lugar muito melhor, onde não vai haver dor e nem sofrimento — digo abraçando ele e chorando.— Você é
Chegando em casa com Maju e red POV Maju Chegando em casa eu vou direto para o banheiro tomar um banho, e o Red veio atrás de mim e a gente tomou banho juntos, depois eu saio do banheiro e coloco um pijama qualquer. — Você tá muito linda amor — diz Red, me abraçando — Eu sei que sou diva neném — digo, abraçando ele. — Eu te amo muito minha dama — diz Red, me olhando — Eu também te amo muito, te conhecer certamente foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida, mesmo nos dias mais tristes você estava comigo, me abraçou com seus braços calorosos, eu sinceramente não consigo imaginar minha vida sem você para mim o destino ter colocado você na minha vida não foi um acidente é sim o maior presente. De todas as pessoas que eu já conheci você foi a que eu mais amei e a que eu mais amarei — digo, beijando ele. — Nossa moh você é tudo para mim minha princesa — diz Red, retribuindo o beijo. — Você é incrível Mozão, bora assistir alguma coisa? — digo, olhando ele. — Bora princesa — d
Chegando na delegaciaPov Maju.Chegando na delegacia, fui até a recepção e um guarda me parou. Ele me olhou de cima a baixo e começou a falar:— O que você está fazendo aqui, garota — diz Guarda olhando ela.— Eu vim ver meu namorado, Red — digo encarando ele.— Ah, então você que é a mulher de vagabundo. Eu estava esperando por você, sua piranha. Aquele marginal que você namora vai pagar por tudo — diz Guarda olhando ela.— Não fale assim dele. Ele é muito melhor que você, isso eu posso garantir, seu babaca — digo, sentindo meu rosto arder.— Sua vagabunda, você me respeita, desgraçada — diz Guarda dando um tapa na cara dela.— Só me leva até meu namorado — digo e ele me leva até onde Red estava.— Amor, o que você está fazendo aqui — diz Red indo abraçar ela.— Eu precisava te ver, ver como você está. Eu não ia aguentar se alguma coisa acontecesse com você — digo abraçando ele e vendo seu rosto machucado.— Vida, não era para você ter vindo até aqui. É muito perigoso para você. Os
Com as meninas.— Amiga, como você tá, sua louca — diz Bia olhando ela.— Oi, miga — diz Mari olhando ela.— Como você está, amiga — diz Dani olhando ela.— Tô bem, meninas — digo olhando elas.— Como o seu bebê está, Maju — diz Bia olhando ela.— Tá bem, vou ter que fazer alguns exames e fazer meu pré-natal direitinho. Como é uma gravidez de risco, vou ter que fazer vários exames e o pré-natal semanalmente. Sei que não vai ser fácil, mas vai dar tudo certo — digo olhando elas.— Vai sim, amiga. A gente vai te ajudar em tudo que você precisa — diz Bia olhando ela.— Se precisar de qualquer coisa, é só falar com a gente, viu, sua biscate — diz Dani olhando ela.— Vai dar tudo certo sim, amiga — diz Mari olhando ela.— Mas agora vamos falar de vocês. Vocês já se mudaram para a nova casa de vocês? — digo olhando elas.— Minhas coisas já estão todas lá. Eu tô muito feliz que agora vou poder construir minha família ao lado do homem que eu sempre amei — diz Bia feliz.— Eu vou levar minhas
Último capítulo