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O Silêncio da Noite

Com Red 20h56 da noite

— O Mariana, cadê a mãe? — digo olhando ela

— Saiu com a tia Olívia, por quê? — diz Mari me encarando

— Nada não, só queria saber. Vai brotar no baile também? — digo olhando ela

— Lógico, meu bem, já me viu perder alguma resenha? — diz Mari rindo

— Cheguei! Bora pro baile que eu quero rebolar minha raba até não aguentar mais — diz Bia entrando na sala rindo

— Caralho, de onde você surgiu, garota? — digo rindo

— Bora pro baile, né meu povo, e você, dona Bia, pode sossegar o facho, ouviu? — diz Lk olhando ela

— Qual foi, tropa, bora pro baile — diz Mt entrando na sala

E foi todo mundo pro baile

Na casa da Maju 20h35 da noite

— Maria Júlia, vem aqui agora — diz Hugo drogado

— Estou indo, pai — digo sonolenta, acordando com ele me chamando

— Coloca uma roupa e sai daqui, só quero ver sua cara aqui amanhã de manhã, ouviu? — diz Hugo drogado

— Você tá doido… e minha mãe? Eu não vou sair daqui sem ela, por favor — digo começando a chorar

— O que tá acontecendo aqui? Por que você tá chorando, filha? — diz Carla descendo as escadas

— Não se intromete não, Carla, não tá vendo que tô falando com a bastarda da tua filha? E você vai colocar uma roupa e sair daqui, só quero você aqui amanhã de manhã, não faz eu repetir, não porra — diz Hugo estressado

— Você tá louco, Hugo? Ela vai pra onde a essa hora da noite… não faz isso com ela, Hugo — diz Carla triste

— Ou ela coloca a roupa e sai daqui, ou eu mato ela — diz Hugo com a arma na mão

— Não, não, eu vou sair, seu monstro, se cuida, por favor, mamãe — digo dando um abraço nela. Logo depois subo pro meu quarto, coloco uma roupa e desço

— E você faz umas comidinhas que hoje vão vir uns amigos e amigas aqui pra casa, te vendi apenas por essa noite pra uns manos, eles tão doidos querendo fuder com você — diz Hugo rindo, e Carla vai pra cozinha chorando

Pov Maju

Eu não conheço o morro todo, então fui andando até escutar umas músicas de funk tocando, era uma quadra no fim da rua. Eu vou até lá, no começo tinha várias pessoas fumando, se pegando, dançando. Entrei e aquela música alta invadiu meus ouvidos me deixando com dor de cabeça. Quando ia entrar no banheiro, alguém me puxou

— Pra onde pensa que vai em gracinha? — diz um mano enquanto me imprensou contra a parede. Ele começou a beijar meu pescoço e isso me deu nojo na hora

— Moço, por favor, eu não quero — digo com medo e chorando

— Pode me chamar de Rt, meu bem — diz Rt passando a mão na minha bunda

— Eu já falei que eu não quero, me larga, por favor — digo chorando

— Cala a boquinha, princesa, você vai gostar, prometo, mas você precisa ficar quietinha — diz Rt desabotoando minha jardineira

Com Red no camarote

— Red, desculpa atrapalhar tua foda, mas tem uma mina sendo estuprada lá embaixo, mano — diz Bia preocupada

— Como é? Me leva lá agora, porra! — digo estressado. Tava com uma mina no colo, levantei com tanto ódio que ela caiu no chão. Odeio marmanjo que se aproveita de mina vulnerável pra se satisfazer

— Vamos rápido, vou levar vocês lá — diz Bia preocupada

— Vamos, gente! — diz Mari preocupada

— Vamos porra, vamos ensinar esse arrombado a não mexer com quem tá quieto — diz Mt indo atrás da Bia

— Caralho, quando eu colocar minhas mãos nesse desgraçado… — diz Lk indo atrás da Bia

— Onde esse desgraçado tá, caralho? — digo puto

— Ele tá ali — diz Bia apontando pra um canto escuro

— Que porra é essa aqui, Rt? Desgraça! Já avisei que a pena pra abusador na minha comunidade é a morte, caralho — digo estressado apontando minha arma pra ele

— Eu não tô abusando ninguém, ela que quer, né princesa? — diz Rt apertando o braço dela

— Sim, ele não tá fazendo nada contra minha vontade, eu juro — digo chorando

— Tá querendo me tirar de otário, é seu desgraçado? CJ, vem aqui — digo puto

— Fala aí, patrão — diz CJ se aproximando da gente

— Leva esse desgraçado pra casinha e manda aplicar a pena de estupro pra ele, depois mete bala nesse arrombado sem dó, e avisa a família desse desgraçado que abusado não tem vez aqui — digo puto de raiva

— Pode deixar, chefe. Vamos embora, seu arrombado — diz CJ arrancando ele pra fora do baile

— Qual foi, garota? Tá de boa? — digo encarando ela

— Sim, tô bem, obrigada mais uma vez por me ajudar — diz Maju colocando o macacão

— O que você tá fazendo aqui? Achei que esse não era o tipo de ambiente que tu curtia — digo olhando ela, e sem perceber acabo encarando o corpo dela

— Não sei, só queria fazer algo diferente — diz Maju com vergonha

— Melhor tu ir pra casa, tá tarde pra você ficar andando na rua — digo olhando ela

— Tá joia, eu vou agora mesmo — diz Maju sendo interrompida pela Mari

— Oi louca, só a Maria, mas pode me chamar de Mah, sua nova amiga aqui no morro— diz Mari me olhando

— E eu sou a Beatriz, mas pode me chamar de Bia, sua nova amiga louca — falo olhando ela

— Só o MT — diz mt olhando ela

— Lk aqui — diz LK olhando ela

— Me chamo Maria Júlia, mas podem me chamar de Maju, por favor — digo olhando eles

— Tá tarde, melhor você ir pra casa, ruivinha — diz red olhando ela

— Bora lá pra casa, meninas? Cansei do baile — diz Mari nos olhando

— Partiu festa do pijama de meninas, bom pra gente se conhecer melhor — diz Mari animada

— Melhor na… — só interrompida pela Mari

— Vai sim — diz mari puxando ela até minha casa

Na casa da Mari

Pov da Maju

Fomos até a casa da Mah. Chegando lá, tomamos banho e ela me emprestou uma roupa dela. Ficamos conversando até elas pegarem no sono. Elas dormiram e eu fui até a sacada, comecei a me cortar e cantar minha música favorita

[…tudo que sobe desce...]

Depois de me cortar e cantar, eu chorei muito, fiquei pensando como minha mãe estava e o que o monstro do meu pai tava fazendo com ela agora. Eu odeio meu pai, só queria nunca ter nascido, quem sabe assim minha mãe não sofreria tanto. Acabo dormindo em meio ao choro e aos pensamentos

Com a mãe da Maju

Pov da Carla

Depois que minha princesa saiu, fui pra cozinha preocupada com minha filha. A essa hora o que ela deve tá passando… Bom, com meus pensamentos, fiz batata frita e fritei algumas linguiças que tinha na geladeira. Os amigos e amigas do meu marido chegaram. Quando eu fui levar as coisas pra sala, vi o Hugo (marido) agarrando uma loira, e saíram várias lágrimas dos meus olhos. Quando ele me viu, riu com um sorrisinho sínico no rosto. Eu deixo as coisas na mesa da sala

— Oi meu amor, esses são meus amigos OT, PL, Xt, Lia e Joana — diz Hugo com a Lia no colo

— Oii — falo triste — ele é um canalha, eu odeio esse homem

— E eu te vendi pra eles, sua vagabunda, imprestável — diz Hugo

— Bem gostosa ela, em — falo olhando ela

— Um de cada vez, primeiro eu — diz Pl chegando perto da Carla

— Depois eu — diz Ot malicioso

— Fiquem à vontade enquanto eu como essas duas delícias — diz Hugo olhando as meninas

— Agora meu amor — diz Lia rebolando no colo dele

— Delícia — diz xt tirando a blusa dele

— Você é um monstro — digo, e o PL me puxa pro quarto

Naquele quarto rolou de tudo contra a minha vontade. Ele me estuprou por 3 horas, depois entrou o Xt que também me estuprou por 3 horas. Eu já não aguentava mais, tava horrível, e o último entrou o Ot que também me estuprou. Depois disso tudo, eles foram embora. Eu fiquei chorando na cama até meu marido entrar e abusar de mim de novo, depois ele foi pra rua. Eu tentei levantar, mas não conseguia. Tinha apanhado também, então acabei dormindo ali mesmo. No outro dia, às 6h da manhã, levanto com dificuldade, tomo banho e, como hoje é sábado e não trabalho, resolvi fazer o café e ir pro quarto da minha filha dormir um pouco

Com a Maju

Pov da Maju

Eu acordo e as meninas não estavam ali. Quando ia me levantar, elas apareceram mandando eu colocar um short curto e um cropped. Tomei banho e coloquei a roupa. Me senti desconfortável porque odeio roupas curtas, mas como não tinha outra, vesti aquela mesma. Elas descem e eu fiquei com vergonha de descer, porque tinha várias pessoas lá embaixo. Então elas me puxaram até a varanda e todo mundo olhou pra mim

— E.e.e.e… acho.o.o melhor.o.or eu trocar de rou.u.upa — digo ficando vermelha

— Não amiga, você tá muito linda — diz Mari me abraçando

— Tá uma gata — diz bia me abraçando também

— Que isso, ruivinha — diz Red me olhando

— Tá linda, maju — diz LK, e ela fica mais vermelha que um pimentão

— Tá igual a um pimentão — e todo mundo ri

— Oi, chef, quem é a gatinha aí? — diz um vapor me olhando

— Não te interessa, pode rala — diz Red olhando ele

— Ela é muita areia pro seu caminhãozinho — diz Mari rindo

— Ela é uma gostosa isso sim — diz Mp me encarando

— Pode tirar o cavalinho da chuva, MP — falo olhando ele

— Ela é sua mina, chef, foi mal, eu não sabia — falo saindo dali

— Não, só na.a.ada de.e.ele não, moço — falo olhando ele que ia sair, mas olha pra trás

— É ou não é? — falo olhando eles

— É sim — diz Red me dando um beijão, eu não queria ceder de jeito nenhum, mas depois acabei cedendo

— Então desculpa, chefe, fui — falo saindo

— Ebaaa, agora eu tenho uma cunhada — diz Mari batendo palminhas

— Só faltou o Lk desencalhar — diz bia rindo

— Cala a boquinha, porque você não é palhaça, e você é outra encalhada — diz Lk rindo

— Tô fora disso — diz Mt rindo

— Po.o.or que você fez isso — digo corada

— Pra ele não te encher o saco, tá bom — diz Red me olhando e começo a ficar vermelha

— Não mágoa ela não, senão eu corto seu pinto fora, ouviu? E não ligo se você é meu irmão — diz Mari ameaçando ele

— E eu também, ouviu? Eu desmembro você todinho — diz bia ameaçando ele

— Calma aí, a gente não tem nada, foi só um beijo — diz Red saindo de perto delas

— Eu tenho que ir pra casa, meninas, tchau — dou tchau pro povo e vou pra casa

Chegando na casa da Maju

Pov da maju

Chegando em casa, entro e vou pro meu quarto preocupada com minha mãe. Ela tava dormindo toda encolhida na minha cama. Eu abraço ela, que acorda e me abraça muito forte. Vi que ela chorou e eu também comecei a chorar junto com ela

— Filha, você tá bem, minha flor? Ninguém te maltratou, né? — diz Carla chorando

— Não, mamãe, eu tô bem. E a senhora? Como tá? — digo chorando

— Filha, foi horrível, minha menina, mas eu não quero te preocupar com isso — diz Carla chorando me abraçando

— Me conta, por favor, mamãe. Você sabe que pode contar comigo — digo abraçando ela e chorando

— Filha eu fui abusada por 4 homens e um deles era o seu pai, fui violentada e tive que aguentar tudo pra ele não fazer nada com a gente minha princesa, mais não se preocupe eu tô bem minha princesa só tô fraca porque não como nada a uma semana - diz Carla chorando

desço na cozinha e trago uma bandeja de comida e tranca a porta caso meu pai chegasse-

— Come mamãe você da muito fraca precisa se alimentar - digo colocando a bandeja que tinha suco pão, frutas e alguns docinhos-

— come comigo filha - diz Carla me olhando

– Não mãe você precisa mais que eu, então come tudinho - digo olhando ela-

— Por favor filha pode comer também meu amor -diz Carla

Então eu aceito e começamos a comer

— Mãe eu amo muito a senhora - digo depois de comer tudo -

— Eu também minha princesa -diz Carla se deitando na cama e acaba dormindo-

— Mãe sono mamãe -digo descendo pra quarda a bandeja mais antes eu tranco a porta do meu quarto

Com o pai da Maju

Pov do Hugo

Eu tava muito bêbado e fui pra casa de umas putas depois de comer elas vendi minha filha por uma semana pra um cara aí que vai buscar ela amanhã, vendi minha esposa pra ele também por uma semana depois fui pro beco fumei umas e voltei pra casa quando eu entro vejo a Júlia guardando alguma coisa no armário

Com maju

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