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Achei que fosse o fim

Mais tarde naquela noite

Pov da Maju

Hoje eu ia sair com o gibi às 21h, já era 20h. Levantei, tomei banho, fiquei lá uns dez minutos, depois saí já arrumada. Minha mãe tinha saído para a casa das amigas dela, meu pai disse que ia viajar a trabalho, minha mãe disse que iria dormir na casa da tia Olívia, e que, se eu quisesse dormir na casa das meninas, eu podia. Fui para a rua esperar o gibi; não demorou nem dois minutos e ele chegou.

— Oi, baixinha, bora lá — disse o gibi olhando para mim.

— Para onde vamos? — perguntei olhando ele.

— Surpresa, minha pequena — disse ele olhando para mim.

— Tá bom, vamos? — falei olhando ele.

Fomos até o local que era a surpresa.

— Nossa, que lugar lindo — falei olhando o local.

— Sim, aqui é onde eu e o pessoal víamos brincar, é lindo, não é? — disse ele olhando para mim.

— Sim, é muito lindo. Vamos nos sentar ali para olhar as estrelas? — falei olhando ele.

— Vamos — disse ele.

Sentamos na grama do parque.

— É tão bom olhar para o céu e deixar que ele te leve além do que você imagina. Eu olhava as estrelas com minha mãe — disse olhando para as estrelas.

— São lindas, eu sempre vinha aqui olhar elas quando era criança. Quando tô aqui, parece que o vento leva minhas dores, decepções, tristeza, e me traz pensamentos novos, me traz paz — disse ele olhando para as estrelas.

— Realmente é muito bom estar aqui, você esquece tudo por um momento — falei olhando ele.

— Sim, eu nem falei, mas você tá muito linda! — disse ele olhando para mim.

— Obrigada, gibi — falei sorrindo.

— Oi, que surpresa ver vocês por aqui — disse o Red olhando para nós.

— Oi, Red, tudo bem, mano? — me levantei e cumprimentei ele.

— Oi, ruivinha — disse ele me olhando.

— Oi, Ana — falei olhando ela.

— Oi, Ana, não sabia que você estava com o Red — disse o gibi olhando ela.

— Oi, Maju — disse Ana meio triste.

— Vamos, nós sentar ali, Red — disse Ana olhando ele.

— Vamos sim, tchau, gente — disse ele saindo dali.

— Tchau — falei olhando ele sair com a Ana.

— Você tá triste?… você gosta dele, né — disse o gibi olhando para mim.

— Eu não sei… quando tô perto dele, me sinto confortável, protegida. Eu sinto aquele perfume maravilhoso que ele usa. Quando tô perto dele, sinto um friozinho na barriga. Quando estou com ele, só quero estar abraçando ele, entende? — falei olhando ele.

— Então você gosta dele — disse ele olhando para mim.

— Acho que sim. Eu realmente queria não gostar dele. Ele nem gosta de mim, para ele sou apenas uma amiga. Mas eu entendo, se ela deixa ele feliz, vou tentar ficar feliz. A vida é assim, às vezes nos apaixonamos por pessoas que não querem estar com a gente — falei olhando ele.

— Bom, eu queria te falar isso há mó tempão já. Eu gosto de você, mas já vi que não tenho chance com você. Mas não vou deixar de ser seu amigo por causa disso, pelo contrário, vou te apoiar em tudo que você precisar, ok? Quero te ver feliz, minha pequena — disse ele abraçando-me.

— Eu gosto muito de você, mas é como irmão, sabe? Desculpa não corresponder seu amor. Se, ao invés de ter gostado dele, eu tivesse gostado de você, seria tudo melhor. Mas, infelizmente, não mando no meu coração. Eu gosto muito de você e não quero perder sua amizade — falei olhando ele.

— Eu entendo você. Eu nunca vou deixar de ser seu amigo. Vou encontrar alguém que me ame também, e você, minha pequena, sempre será minha irmã de outra mãe, porque eu te amo — disse ele olhando para mim.

— Eu também te amo muito. Você sempre será meu irmão mais velho — falei olhando ele.

— Você quer dormir lá em casa hoje? — disse ele olhando para mim.

— Pode ser — falei sorrindo.

— Vamos tomar um açaí antes, aí depois a gente vai para minha casa — disse ele.

Fomos tomar o açaí, e logo depois fomos para minha casa.

Com minha mãe

Pov da Carla

Eu tinha saído de casa cedo. Ia dormir na casa da Olívia hoje; ela tava fazendo uma festa das meninas lá, mas o Léo também estava. Éramos só nós quatro, estava muito legal a festa.

— Gente, meu filho vai nascer daqui quatro meses, tô muito ansiosa — disse olhando eles.

— A dinda já ama essa bebezinha linda — disse Olívia olhando ela.

— Kkk, você vai ser a dinda mais loka de todas, pode ter certeza — falei rindo.

— A dinda já tá apaixonada nele — disse Mari olhando ela.

— E o padrinho também ama muito. A propósito, você tá linda, Carla — disse Léo olhando ela.

— O.o.o.o.brigada — falei olhando ele.

— Eu shippo muito vocês — disse Olívia olhando eles.

— Eu também shippo muito vocês, ficam tão fofinhos juntos — disse Yara olhando eles.

— Eu já namoro, meninas, e ele é o pai dos meus filhos — falei olhando elas.

— Ela namora, gente? — disse Léo. — Mas se não namorasse, eu ficaria com ela sem sobra de dúvida. Eu amo essa mulher, ela me deixa louco.

— Sim, gente, bora ver um filme para dormirmos, né? — falei colocando um filme.

Com a Maju na casa do gibi

— Pode me emprestar uma roupa para eu tomar banho? — falei olhando ele.

— Claro, vai tomando seu banho. Vou deixar na cama, pode enxugar com a toalha azul — disse ele indo pegar o moletom para mim.

— Tá bom — falei.

Depois que tomei banho, coloquei o moletom que ele me emprestou. Era bem grande, ficou na minha coxa. Ele me emprestou uma cueca dele também. Saí do banho e ele estava na sala; também tinha tomado banho no quarto de hóspede, estava de bermuda e sem camisa.

— Olha, ficou melhor em você do que em mim kkkkk. Pode ficar para você, pequena — disse ele olhando para mim.

— Sério? Obrigado, chato — falei rindo. — E eu não sou baixinha, você que cresceu mais do que devia — falei rindo e dando língua.

— Baixinha, bora ver um filme, comer pipoca e brigadeiro? E depois dormir, pode ser? — disse ele olhando para mim.

— Sim — falei.

Ajudamos a fazer as coisas, assistimos Como Treinar Seu Dragão 2, e depois dormimos na sala mesmo.

No outro dia

Pov da Maju

Acordei antes dele e fiz o café da manhã. Fiz panquecas com Nutella, porque amo panquecas; tinha pão também. Para beber, suco de manga natural ou Toddynho, amo.

— Bom dia, chata — disse o gibi olhando para mim.

— Bom dia, seu chato. Vem tomar café — falei olhando ele.

Tomamos nosso café.

— Tava uma delícia — disse ele olhando para mim.

— Você pode me levar para casa? — falei olhando ele.

— Claro, vamos — disse ele.

Ele me levou para casa.

— Obrigada por me trazer — falei olhando ele.

— De nada, tchau, ruivinha — disse ele indo embora.

— Tchau — falei olhando ele sair e entrei em casa.

Pov da Maju

Cheguei em casa. Minha mãe não havia chegado ainda; ou ela tinha ido trabalhar. Eu ia fazer o almoço, mas precisava fazer compras, porque não tinha nada em casa. Fui até o mercado e fiz uma compra grande; comprei muitas coisas e mandei o moço entregar lá em casa. No caminho, vi um moço em uma rua sem muito movimento, parecia que estava com muita fome e sede. Então fui até o mercadinho perto dali, comprei algumas coisas para ele e fui até lá.

— Aqui, moço, parece que o senhor tá com fome — digo entregando as coisas para ele.

Ele me olhou com um olhar esquisito, pegou a sacola, colocou na escada de frente à casa, e se levantou.

— Oi, gracinha, eu não sou morador de rua, eu moro aqui. Sou o Nilo — disse olhando meu corpo.

— Ah, desculpa, senhor. Já estou indo, tô atrasada — falei me virando para sair, mas ele me puxou.

— Onde pensa que vai? Você não vai a lugar algum, minha princesa — disse ele passando a mão pelo meu corpo.

— Aah, me solta, por favor, moço! Eu só queria ajudar o senhor — digo chorando.

— Problema seu, você é bem gostosinha para desperdiçar — disse puxando-me para dentro da casa dele.

— Eu não vou entrar aí! SOCORRO, ALGUÉM! — gritei, me jogando para trás para que ele não me levasse.

— Você vai sim, xuxuzinho, e vai agora mesmo — disse ele tentando me puxar.

— Não, NÃO QUERO! ME SOLTA! — digo, chutando ele e saindo correndo.

— Você não vai não — disse ele pegando-me de novo e puxando para dentro da casa.

— ME LARGA, ME LARGA, POR FAVOR! — gritei.

— Quem mandou ser tão bobinha e querer ajudar quem não conhece? Sua mãe nunca te ensinou a não falar com estranhos? — disse ele me puxando.

— EU NÃO QUERO ENTRAR! SOCORRO! — digo chorando.

— Bobinha, você vai entrar sim — disse dando um tapa na minha cara.

— NÃO, SOCORRO! — gritei.

Pov do Red

Eu estava na Zona Sul cobrando uns Playboy quando escutei um grito vindo de uma rua sem movimento, parecia muito com a Maju. Fui até o beco e vi Maju chorando, e um homem a puxando para dentro de uma casa.

— LARGA ELA, SEU DESGRAÇADO! — gritei puto da vida.

— Por favor, me ajuda, Red — disse ela chorando.

— Ela já é minha, seu murucutu! Sai logo daqui se não vai ser pior para ela — disse ele puxando-a.

— Não deixa ele me levar, por favor! — disse ela chorando.

— Não tem que deixar nada, quem mandou você ser ingênua — disse ele puxando-a.

— EU MANDEI VOCÊ! LARGA ELA, QUE MERDA! — gritei puto.

— Por favor! — disse ela chorando.

— Não vou largar, e aí, vai fazer o que? — disse ele.

De repente, tudo ficou preto.

— Ah, não vai não, né? Ok — disse e dei um socão nele que o fez desmaiar. — Tá bem, ruivinha? — perguntei olhando para ela.

— Tô bem agora, só me leva para casa, por favor — disse olhando para mim.

— Claro, vamos — digo olhando para ela.

— Sim — disse ela.

Levei-a para casa e fui embora.

— Tchau, até depois, ruivinha — digo indo para a boca.

Pov da Maju

Ele foi embora, e eu fiquei deitada no sofá até a compra chegar. Quando chegou, guardei as coisas, fiz o almoço e chorei um pouco. Eu prometi às meninas que não iria me cortar mais, mas acabei falhando, porque o que passei foi muito, muito aterrorizante. Liguei para elas pedindo para virem passar um tempo comigo, e elas vieram.

— Oi, meninas — digo meio triste.

— O que houve para você estar triste, vaca? — disse Mari olhando para mim.

— Se alguém te fez alguma coisa, me fala que eu arranco a cabeça da pessoa — disse Bia olhando para mim.

— O que aconteceu, que tá triste, minha flor? — disse Dani olhando para mim.

— Quem foi? Me fala, que a pessoa vai morrer agora — disse Clara olhando para mim.

— Eu quase fui violentada, mas o Red me salvou. Se não fosse por ele, eu teria sido estuprada — digo olhando para elas com lágrimas nos olhos.

— Eu vou matar esse desgraçado — disse Bia olhando para mim.

— Que bom que o Red te ajudou, mas a sepultura do desgraçado tá prontinha — disse Dani, brava.

— Sim, eu tô bem melhor agora — digo olhando para elas.

— Mas eu ranco o pau desse desgraçado, eu mato ele, se me mato — disse Clara, puta.

— Eu que vou estrangular ele, filho da puta arrombado — disse Mari olhando para mim.

— Vamos falar de outra coisa, por favor? — digo olhando para elas.

— Ok — disseram.

— E os namoradinhos em Mari e Bia? Conta aí — perguntei olhando elas.

— Vocês, porque eu já namoro aquela pangua — disse Dani rindo.

— Que engraçadinha você, Dani — disse Clara olhando ela.

— Bom, o sonso do menor não se liga que eu gosto dele — disse Mari olhando para as meninas.

— Ok, ele é sonso mesmo. O Lk também não se toca, cara — disse Bia olhando para elas.

— Vou ter que ensinar eles como faz — disse Clara rindo.

— Kkk, eu tava gostando de uma pessoa que eu acho que já namora — digo meio triste.

— Quem é, Maju? — disse Clara olhando para mim.

— Conta pra gente quem é — disse Dani olhando para mim.

— É meu irmão? — disse Mari olhando para mim.

— É o Red, miga? — disse Bia olhando para mim.

— Sim, mas deixa isso pra lá. Vamos ver filmes — falei meio triste. Elas entenderam e não tocaram mais no assunto. Eu sei que viram meu braço, mas não falaram nada porque eu já estava muito triste. Elas colocaram o filme a cinco passos de você.

Pov do Red

Deixei a Maju em casa e fui para a boca. Chegando lá, Ana estava me esperando. Bom, a gente não namora, mas confesso que gosto dela um pouco. A gente tá ficando, ela é bem gente boa e gostosa.

— Oi, Red, como você está? — disse ela olhando para mim.

— Tô bem, e você, como tá? — perguntei.

— Tô bem, só vim aqui te falar que vou para a casa da minha tia, volto na hora do baile à noite — disse ela olhando para mim.

— Tá bom, loira — falei.

— Bom, vou lá, tchau, te amo — disse, e me deu um selinho e saiu.

— Oi, povo — digo olhando eles.

— E aí, vai ter baile hoje mesmo? — disse Lk, se jogando no sofá.

— E aí, mano, verdade? Vai ter? Para mim organizar as coisas — disse MT olhando para ele.

— Vai sim, você arruma as coisas para o baile, Lk, você encomenda drogas e bebidas, depois estão liberados — digo olhando eles.

— Ok, chef — disse MT saindo.

— Ok, chef — disse Lk saindo.

— Ah, Lk, pede sua irmã para ela levar as meninas — digoolhando ele.

— Ok, patrão, fui — disse saindo.

— Vou cobrar o João — disse saindo da boca.

Com as meninas

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