Diagnosticada com um excesso de prolactina que a faz produzir leite, a desempregada Miranda, descobre o universo online da lactação adulta. A curiosidade a leva a interagir com um homem que, fascinado por sua condição, lhe faz uma proposta incomum: pagar para um encontro discreto em um hotel. O homem é Peterson, um magnata recém-divorciado que busca novas experiências. Quando Miranda chega, humilde e nervosa, a realidade se impõe. No entanto, para Peterson, ela não é apenas a personificação de uma fantasia, mas a mulher ideal, marcando um encontro que promete ser um ponto de virada para ambos. Eles vão fazer uma viagem romântica, onde a vida deles, mudará para sempre.
Leer másMiranda, uma jovem que havia recebido um diagnóstico que mudaria sua perspectiva. Exames revelaram um excesso do hormônio prolactina em seu organismo. A consequência inesperada foi a produção espontânea de leite, mesmo sem nunca ter engravidado ou dado à luz. A princípio, a situação a deixou intrigada e um pouco confusa. No entanto, com o tempo, Miranda começou a pesquisar e a se deparar com comunidades e conteúdos online relacionados à lactação adulta. Essa nova descoberta despertou um interesse crescente em explorar essa sua condição de uma maneira diferente. Solteira e atualmente desempregada, Miranda sentia uma curiosidade pulsante em entender mais sobre esse universo e encontrar outras pessoas que compartilhassem experiências ou interesses similares. Ela buscava alguém com quem pudesse conversar abertamente sobre seus sentimentos e essa nova faceta de sua vida.
Miranda passou os dias seguintes navegando por páginas e grupos online dedicados à lactação adulta. Ela lia relatos, via fotos e vídeos, e a cada nova informação, a curiosidade se intensificava. A ideia de ser uma "hucow", uma mulher que lacta fora do contexto tradicional da maternidade, começou a ganhar contornos mais definidos em sua mente. Não se tratava apenas da produção de leite em si, mas de toda a simbologia e as possíveis interações que poderiam surgir dessa característica única.
Ela hesitava em dar o primeiro passo, em se expor para estranhos com uma questão tão íntima. Mas a solidão e a crescente necessidade de compartilhar o que estava sentindo a impulsionaram. Em um desses grupos, criou um post tímido: "Bom dia, fui diagnosticada com prolactina alta... Desde então, produzo leite sem ter filhos, muito leite... Acabei me interessando em ser hucow ou algo que envolva lactação. Alguém para conversar?".
A resposta não demorou a chegar. Vários usuários a acolheram com mensagens de apoio e curiosidade. Alguns compartilhavam suas próprias experiências, outros faziam perguntas com gentileza. Entre as diversas interações, uma mensagem em particular chamou a atenção de Miranda. Era de um usuário chamado "LacCurioso".
A mensagem era simples, mas convidativa: "Olá. Li seu post e achei sua situação muito interessante. Eu tenho bastante curiosidade sobre a lactação adulta. Se você se sentir à vontade, podemos conversar mais sobre isso."
"Posso pagar!"
Um misto de ansiedade e expectativa tomou conta de Miranda. Era o primeiro contato direto com alguém que demonstrava interesse genuíno em seu caso. Ela hesitou por alguns minutos, ponderando se deveria responder. A insegurança de se abrir completamente para um desconhecido era grande, mas a promessa de finalmente encontrar alguém para compartilhar essa parte tão peculiar de sua vida falou mais alto. Com os dedos hesitantes, Miranda começou a digitar sua resposta para LactanteCurioso.
A mensagem de "LacCurioso" abriu uma nova porta para Miranda. As conversas online se tornaram frequentes e cada vez mais íntimas. Ele demonstrava um fascínio genuíno pela sua condição, fazendo perguntas detalhadas e mostrando-se respeitoso. Um dia, a conversa tomou um rumo inesperado.
"Mimosa" ele digitou, "eu tenho uma proposta talvez um pouco... incomum. Eu ficaria muito feliz em te encontrar pessoalmente. E, para ser sincero, tenho uma fantasia específica relacionada à sua lactação."
Miranda sentiu o coração acelerar. Uma ponta de receio surgiu, mas a curiosidade era ainda maior.
Ele continuou: "Eu sei que pode parecer estranho, mas eu ofereceria mil reais pelo seu tempo. O encontro seria discreto e respeitoso. Basicamente, eu gostaria de vê-la bombear o leite e... beber de um copo."
Mil reais era uma quantia significativa para Miranda, que estava desempregada. A proposta mexeu com ela em vários níveis: a necessidade financeira, a validação de sua condição como algo desejável por outra pessoa, e a oportunidade de explorar essa sua peculiaridade de uma forma concreta.
Ela passou um longo tempo ponderando. Havia o medo do desconhecido, a insegurança sobre as reais intenções daquele homem anônimo. Mas havia também a atração pela novidade, a chance de se sentir desejada por algo que até então era apenas uma característica sua, quase um fardo.
Depois de muita hesitação, Miranda respondeu: "Eu... estou considerando sua proposta. Mas preciso saber mais. Onde seria o encontro? E você pode me dizer ao menos um pouco sobre você?"
"Entendo perfeitamente suas perguntas," LacCurioso respondeu prontamente. "Podemos nos encontrar em um hotel discreto aqui na cidade. Eu farei a reserva e te enviarei os detalhes. Quanto a mim... prefiro manter o anonimato por enquanto. Mas posso te garantir que sou um homem respeitoso e que sua segurança e conforto são minhas prioridades."
A falta de identificação completa a deixava um pouco apreensiva, mas a necessidade e a promessa de um encontro sem pressão a fizeram tomar uma decisão. Ele mandou uma foto de bermuda sem camisa, cortando a cabeça, escrito no abdômen "Mimosa", só para provar que a foto era real.
"Tudo bem," Miranda digitou, com uma ponta de nervosismo. "Aceito o encontro. Me envie os detalhes."
Nos dias que se seguiram, a ansiedade de Miranda cresceu. Ela se perguntava quem seria aquele homem, quais seriam suas reais intenções além daquela fantasia específica. Mas, ao mesmo tempo, sentia uma excitação intensa com a ideia de finalmente vivenciar essa parte de si de uma maneira tão inusitada. Ela comprou um conjunto de lingerie novo fiado, separou seu extrator de leite emprestado da vizinha e se preparou para um encontro que poderia ser estranho, libertador ou talvez, os dois. O dia do encontro se aproximava, e Miranda se sentia à beira de uma nova e desconhecida experiência.
O homem por trás do perfil "LacCurioso" era Peterson, um magnata bem-sucedido de meia idade. Sua vida, no entanto, passava por uma fase de transição. Recém-divorciado, Peterson era pai de três filhos, cada um fruto de um relacionamento diferente. Essa dinâmica familiar complexa o havia deixado com uma sensação de desenraizamento e uma busca por novas experiências, talvez até mesmo em áreas consideradas incomuns, nada o fazia vibrar e ele estava achando todas as mulheres, iguais.
Sua aparência era marcante, com traços que remetiam a autoconfiança, pele morena, levemente bronzeada, contrastava com os olhos escuros e profundos, emoldurados por sobrancelhas densas e bem definidas. O nariz era reto e elegante, e os lábios, carnudos, exibiam um sorriso enigmático. Peterson mantinha os cabelos curtos e bem cuidados, geralmente penteados para trás com pomada modeladora, revelando uma testa larga que lhe conferia um ar de inteligência e seriedade.
Alto e com uma estrutura física atlética, resultado de anos praticando esportes, ele geralmente se vestia com roupas de bom corte, que realçavam sua postura confiante. Mesmo buscando um encontro incomum, Peterson prezava por discrição e elegância em suas interações. Havia nele uma aura de mistério, intensificada pela sua preferência pelo anonimato online. Por trás da fachada de magnata bem-sucedido, existia um homem com fantasias e curiosidades que o levavam a explorar caminhos menos convencionais, como o encontro que havia marcado com Miranda. Aquele encontro representava para Peterson uma fuga da sua rotina e a realização de um desejo peculiar, mantido até então no âmbito da sua imaginação.
Miranda se aprontou para o encontro com uma mistura de nervosismo e uma ponta de excitação, recebeu trezentos reais, adiantado. Tentou escolher uma roupa que a fizesse sentir confiante, mas seu guarda-roupa limitado oferecia poucas opções. Acabou optando por um vestido surrado, de tecido fino florido e já desbotado pelo tempo. O corte era simplório, mas o decote acentuado revelava mais do que ela pretendia, dando-lhe um ar um tanto vulgar. Para complementar, usou um perfume barato, de fragrância adocicada e enjoativa.
A maquiagem, que tentou caprichar, não era de boa qualidade. A base craquelou em algumas áreas, e a sombra de cores vibrantes parecia um pouco deslocada. Com o calor da tarde e o nervosismo, o rímel começou a borrar sutilmente ao redor dos olhos, e o blush, aplicado de forma desigual, dava um aspecto artificial às suas bochechas.
Para chegar ao hotel de luxo no centro da cidade, Miranda precisou pegar um ônibus. A viagem foi desconfortável e demorada, o que só aumentou seu nervosismo. Ao descer em frente ao imponente edifício, sentiu um choque de realidade. A grandiosidade do hotel contrastava fortemente com sua aparência e com a forma humilde como havia chegado ali. Ela ajeitou a alça da bolsa surrada e respirou fundo, tentando manter a compostura enquanto se dirigia à entrada, imaginando o que a esperava naquele encontro tão peculiar.
Miranda se deitou na cama macia, de barriga cheia, mas o sono não veio. A adrenalina do dia e as últimas palavras de Peterson a mantinham desperta. A ansiedade começou a borbulhar em seu peito, misturada com uma curiosidade inegável. Por que ele queria que ela fizesse tudo pensando nele? E por que o perfume, as roupas...Depois de algumas tentativas frustradas de dormir, ela se levantou e foi para o banheiro luxuoso. Esgotou os seios com a bombinha, rindo sozinha, pensando no que ele perdeu. Tomou um banho quente e demorado, deixando a água escorrer pelos cabelos, usou as amostras do hotel. Ao sair, percebeu que não tinha nenhum creme de pentear, então deixou os fios soltos, secando naturalmente em ondas desajeitadas.Sua bolsa, um item tão pequeno perto de todo aquele luxo, revelava um conteúdo modesto: um desodorante, duas calcinhas limpas e absorventes, fora a carteira, um pacote de lenços, um batom, as chaves de casa. Nada que combinasse com a atmosfera de luxo que a cercava.Com
Peterson sentiu um leve rubor de vergonha, mas deu uma risada. Ela estava literalmente tirando fotos de tudo. Ele se aproximou.— Vamos, Mimosa. — ele a chamou, sinalizando que era hora de irem.Ela se aproximou, sorridente e ansiosa. Peterson e Miranda subiram no elevador silencioso, que os levou a um dos andares superiores. A porta se abriu para um corredor elegantemente iluminado, e logo estavam em frente à suíte. Peterson abriu a porta com um cartão, e Miranda entrou, sem palavras, foi ficando descalça.Era uma suíte espaçosa, com uma vista deslumbrante para o oceano que se estendia até onde a vista alcançava. Tinha uma varanda privativa, com piscina, que os convidava a respirar o ar puro da manhã. A decoração era de extremo bom gosto, com tons neutros e toques de azul e areia, que refletiam o ambiente costeiro. Havia uma cama enorme, coberta por lençóis brancos impecáveis que pareciam convidativos para um mergulho íntimo e romântico. Tinham toalhas em formato de cisne e coração,
Ela ficou rindo à toa, realmente impressionada com tantas opções. O frigobar era um espetáculo à parte. Parecia um paraíso de bebidas, atendendo a todos os gostos. Havia desde o inocente iogurte até garrafas de água mineral, uma variedade de refrigerantes coloridos, sucos, e para quem buscava algo mais festivo, geladas garrafas de champanhe, vinho tinto e branco, e diversas opções de cervejas.Era, sem dúvida, um banquete para todos os sentidos, tudo ali, ao alcance das mãos, naquele espaço luxuoso e móvel. Miranda não perdeu tempo, foi experimentar a comida japonesa, começou a pegar com a mão, ainda disse ansiosa que sempre teve vontade de experimentar, mas achava caro, comeu e não gostou.A limousine estava a se mover suavemente, deixando para trás as luzes da cidade. Miranda estava faminta. Sem cerimônia, pegou um taco e deu uma mordida generosa, com seus olhos se arregalando com o sabor. Ofereceu para Peterson, ele a observava com um olhar diferente, mais suave e atencioso do que
Miranda cumpriu mais um dia de trabalho recebendo olhares de julgamento, deboche, com a rotina de limpeza e o cheiro de desinfetante marcando suas horas. O dia se arrastou, e o pensamento de Peterson, do cartão e do bilhete, persistia como um incômodo sutil, mas ela o manteve à distância. Ao final do expediente, ela pegou seu ônibus de sempre, misturando-se à multidão cansada que voltava para casa.Ao virar a esquina da rua de sua casa, o coração de Miranda deu um pulo. Parado bem em frente à sua pequena moradia, havia um carro grande, utilitário, com um brilho de luxo que destoava completamente do ambiente. A cor preta e o tamanho imponente fizeram seu estômago gelar, pensou o óbvio, que era Peterson. Ela se aproximou, com o passo lento e hesitante, com a apreensão tomando conta. Já mentalizava as palavras que usaria para dispensá-lo mais uma vez, pronta para enfrentar a arrogância que sabia que viria.A apreensão de Miranda se transformou em uma estranha mistura de surpresa e ironia
Miranda franziu a testa, com a sonolência lutando contra a confusão.— Você é estranho, Peterson. Um minuto me trata como lixo, no outro me elogia. Sua indiferença me parece bem mais agradável.— Talvez eu seja complicado. — ele admitiu, com um meio sorriso surgindo.— E você também. Mas me diz uma coisa, Miranda, você realmente não quer ter filhos? Ou é só o que a vida te fez acreditar?Ela fechou os olhos novamente, com um suspiro pesado escapando.— É só o que eu conheço. A realidade!Miranda não respondeu mais. O cansaço, a tequila e a torrente de memórias a venceram. Ela afundou ainda mais no sofá, e Peterson a viu adormecer, com o rosto relaxado na beira do sono, as feições de dor suavizadas pela inconsciência.Ele a observou por um longo momento, ficou com o olhar fixo nela, um misto complexo de sentimentos se formando em seu peito. Havia dó da realidade dela, da vida difícil que ela havia levado. Mas, ao mesmo tempo, a vulnerabilidade e a autenticidade de Miranda reacenderam a
Miranda hesitou por um momento, a pergunta de Peterson pairando no ar. A voz dele era suave, quase gentil, e o olhar que ele a dirigia era diferente de tudo que ela já havia visto nele. Algo cedeu dentro dela. Com um suspiro, ela sentou-se no sofá, afundando-se entre o cobertor e o travesseiro bagunçados.— Eu perdi meu pai aos quinze anos. Depois dessa foto! — começou ela, com a voz baixa, quase um sussurro, enquanto olhava para a foto emoldurada de si mesma. — Logo depois, saí de casa porque minha mãe me maltratava e ela colocou outro homem dentro de casa. Eu não aguentava mais.Seus olhos se fixaram em um ponto distante na parede.— Fui morar com um namorado que tinha na época da escola. Ele me prometeu o mundo, sabe? Disse que ia me proteger, cuidar de mim. De certa forma, protegeu, meu padrasto mexeu comigo e ele me defendeu.Um sorriso amargo contorceu seus lábios.— Comecei a trabalhar em tudo que aparecia. Limpava casas das amigas da minha sogra, lavava carros no lava-rápido d
Último capítulo