Pov da Maju
Chegando em casa eu vou para meu quarto tomar meu banho, vou para sala ficar com minha mãe, meu pai só chega amanhã e minha mãe tava cansada, o Gibi me chamou para sair ontem eu aceitei, resolvi sair com ele hoje minha mãe tinha deixado eu ir, eu me arrumo coloco uma legging e uma blusa de frio da Adidas. — Você tá linda minha filha, eu fico tão feliz de ver você feliz, minha menina — diz Carla me abraçando. — A mamãe, os meus amigos, a senhora e meu irmão ou irmã são a única razão da minha felicidade — digo abraçando ela. — Ah filha eu amo muito você, minha princesa, mamãe vai dormir um pouco tá bom filha, quando você chegar vai lá no quarto e me avisa — diz Carla me olhando. — Tá bom mamãe tô indo — digo olhando ela. — Beijos, minha menina, divirta-se — diz Carla me dando um beijo e subindo. — Tchau mamãe, pode deixar — digo saindo. Eu fui para o lado de fora de casa esperar o Gibi, depois de mais ou menos dois minutos ele chega. — Oi baixinha, desculpa a demora, tive um imprevisto — diz Gibi me cumprimentando com um abraço. — Não demorou não, vamos para onde? — digo curiosa. — Vamos para praia, baixinha — diz Gibi me olhando. Quando ele falou que a gente ia para praia, meus olhos começaram a brilhar, parecia duas estrelinhas. — Sério, vamos na praia? Eu nunca fui — digo feliz. — Sim, é verdade, nós vamos! — diz Gibi entrando comigo no carro. — Vamos — digo feliz. Pov da Maju Fomos rumo à praia, ficamos conversando até chegar. Quando chegamos lá, ele fechou meus olhos, e assim que coloquei meus pés na areia — ou melhor, nos tênis — ele tirou as mãos dos meus olhos, e pude ver o mar pela primeira vez. Foi tão incrível. — Nossa, aqui é muito lindo, obrigada por me trazer — digo olhando o mar. — Foi nada, vamos sentar ali, eu já reservei aquele lugar pra gente — diz Gibi, e fomos nos sentar em uma mesa de frente para o mar. Assim que nos sentamos, eu fiz nosso pedido para beber um vinho e alguns petiscos do mar. Enquanto não chegava, a gente ficou conversando. — O mar é lindo, não é? — diz Gibi me olhando. — Ele é incrível, muito lindo — digo olhando ele. — Igual você — diz Gibi me olhando, e eu fico vermelha. — Obrigada… você também é lindo — digo com vergonha. E o vinho e petiscos chegaram. — Você é uma menina muito linda, inteligente… você é incrível, Maju — diz Gibi me olhando. — Obrigada, mas não sou tudo isso também — digo rindo e ficando vermelha. — Você tá vermelha igual um pimentão, baixinha — diz Gibi rindo. — Não tem graça, seu bobo — digo rindo e olhando para ele. — A propósito, você tá linda com essa roupa — diz Gibi me olhando, e eu fico ainda mais vermelha. — Obrigada, Gibi — digo olhando ele. — Tá com vergonha, né? — diz Gibi rindo. — E-e-e sim, eu tô com um pouquinho de vergonha, desculpa — digo sorrindo. — Tem problema não, você fica fofa com vergonha — diz Gibi apertando minha bochecha, e eu rio. — Oi gente, não esperava ver vocês aqui — diz Red com um pouquinho de raiva. — Eu chamei a Maju pra sair e trouxe ela aqui. E você, faz o quê aqui? — diz Gibi olhando ele. — Tava de bobeira e resolvi dar uma passadinha na praia — diz Red mentindo. — Oi Red, sinta-se com a gente — digo sorrindo. — Se não for incomodar, eu sento — diz Red olhando nós dois. — Claro que não, cara — diz Gibi olhando ele. — Sinta-se à vontade, tudo bem com você? — digo olhando ele. — Tô bem, ruivinha — diz Red olhando para mim. — Aquela não é a Ana? — diz Gibi olhando para ela. — Oi gente, vocês por aqui? Que surpresa. Oi Red — diz Ana olhando eles. — Oi loirinha — diz Red olhando ela. — Oi Ana — digo sorrindo. — Já que vocês estão aqui, bora sentar todo mundo e conversar — diz Gibi olhando eles. — E comer também, né Gibi — digo olhando ele. — Claro, baixinha — diz Gibi rindo. — Atá — digo rindo. — Vocês tão namorando? — diz Red olhando nós dois. — Não, a gente é só amigos — digo olhando o Gibi, que sorriu. — Por enquanto é só amigos — diz Gibi piscando pra mim, e eu fico vermelha. — Eu super shippo vocês — diz Ana fingindo de sonsa. Pov da Maju A gente conversou e se divertiu muito. A Ana ficava dando em cima do Red toda hora, mas foi incrível. Depois de a gente comer uma pizza, fomos embora. Voltei com o Gibi e a Ana com o Red. Chegando em casa, fui direto para o meu quarto, tomei um banho e fui para o quarto da minha mãe. — Oi mamãe, cheguei — digo entrando no quarto. — Oi filha, e aí, como foi o encontro? — diz Carla me olhando. — Foi muito, mas muito legal, mãe. A gente se divertiu bastante — digo olhando ela. — Que bom, minha filha. Dorme comigo hoje, meu bem — diz Carla me olhando. — Claro, mamãe. Amanhã é meu último dia de aula, porque vou me formar na segunda. Tô muito ansiosa — digo olhando ela. — Tô muito orgulhosa de você, meu anjo. Então, minha princesa, sábado eu, você e as meninas vamos na rua decidir seu vestido — diz Carla, e eu concordo. — Tô muito feliz, mamãe — digo olhando ela. — Eu também, princesa — diz Carla me abraçando, enquanto estávamos deitadas. — Boa noite, mamãe, durma bem — digo olhando ela. — Boa noite, meu anjo — diz Carla. Eu dormi, e ela ficou pensando um pouco antes de adormecer também. Pov da Carla No outro dia eu acordo seis da manhã, faço uns mistos com café e fico olhando as mensagens do meu celular. Meu marido chega hoje, daqui a pouco na verdade. Vejo a Maju descendo. — Vem tomar café, filha — diz Carla, e ela vem. — Parece uma delícia — digo olhando. — Tá sim, minha menininha, seu pai tá chegando já — diz Carla olhando para mim. — Eu sei, mamãe — digo olhando ela, que estava tomando café. — Cheguei, desgraça — diz Hugo entrando em casa. — Oi, papai — digo olhando ele. — Oi, desgraçada — diz Hugo rindo. — Vamos, filha, daqui a pouco já é sete horas e você vai chegar atrasada — diz Carla olhando para mim. — Tá bom, mamãe — digo olhando ela. — Sumam da minha frente antes que eu mate vocês — diz Hugo rindo. — Vamos, mamãe. Tchau, papai — digo olhando ele. — Vamos. Tchau, Hugo — diz Carla olhando ele. — Vão rápido — diz Hugo olhando nós duas. — Tchau, meu amor — diz Carla saindo. — Tchau, mamãe — digo saindo. — Tô indo, até daqui a pouco — diz Carla descendo o morro. — Tchau, mamãe, eu te amo muito. Até mais tarde — digo subindo o morro. Chegando na escola, nem teve aula porque estavam resolvendo os negócios da formatura. Resolvo ir embora e acabo encontrando o Red na saída. — Oi, ruiva — diz Red olhando para mim. — Oi, Red — digo olhando ele. — Vamos, eu te deixo na sua casa, ruiva — diz Red olhando eu andar. — Vamos então — digo olhando ele. — Você tá namorando o meu primo, o Gibi? — diz Red olhando para mim. — Não, somos apenas amigos — digo olhando ele. — Tendi, ruiva — diz Red rindo. — Você é muito legal, meu melhor amigo, sabia? — digo olhando ele. — Você que é linda, legal… você é maravilhosa, baixinha — diz Red olhando para mim. — Você que é lindo — digo olhando ele com vergonha. E passamos o caminho todo conversando, que nem percebi que já havíamos chegado na minha casa. — Bom, cheguei. Beijo, Red — digo olhando ele. — Tchau, ruiva. Vai na festa lá em casa hoje à noite — diz Red, e eu concordo. — Vou sim, tchau — digo entrando. Pov da Maju Depois de me despedir do Red, entro em casa e vou para meu quarto. Tomo meu banho, coloco uma roupa bem confortável e fico mexendo no meu celular até ele descarregar. Acabo dormindo acordo, já era 18h, e a festa na casa do Red era às 19h. Tomo um banho, coloco uma roupa e desço. Meu pai e minha mãe estavam lá embaixo. Por incrível que pareça, eles estavam conversando normalmente e não brigando. — Oi filha, pra onde você vai? — diz Carla me olhando — Vou na casa do Red, mãe. Posso? Ele me convidou pra uma festa — digo olhando ela. — Pode ir, Júlia — diz Hugo me olhando — Pode sim, filha — diz Carla me olhando — Juízo, ouviu? Agora vai antes que eu mude de ideia — diz Hugo me olhando — Tchau mãe, tchau pai — digo saindo. Meu pai estava muito esquisito, pois ele nunca tinha deixado eu sair de casa. Eu fui mesmo achando isso estranho. Ele não estava mais brigando com a mamãe, parecia que tinha virado outra pessoa… mas eu estava gostando desse pai novo fui andando mesmo, pois não era muito longe. Chegando lá já dava para escutar o barulho da música estava tocando Sentadão. Eu entro, e as meninas estavam dançando. Vou até elas e cumprimento. — Oi meninas — digo olhando elas. — Oi perua, tá mó gata, hein? Se eu fosse homem, eu pegava — diz Mari rindo e olhando para mim. — Oi, minha piranha, tá gatinha mesmo. Eu pegava — diz Bia rindo e olhando para mim. — Obrigada, vocês também estão umas gatas — digo com vergonha. — Oi, ruiva, tá mó gatinha, hein? — diz Red olhando para mim de cima a baixo. — O-o-obrigada — digo vermelha de vergonha. — Fala aí, pimentão — diz MT rindo. — Oi, baixinha — diz LK olhando para mim. — Deixa ela, gente. E você, senhor Red, pode ir tirando o cavalinho da chuva, porque ela é muita areia pro seu caminhãozinho — diz Mari rindo e olhando para ele. — Viu né, Red? Kkkk, tira o cavalo da chuva — diz LK rindo muito. — LK, cala a boquinha, porque você não tá podendo falar nada, ok? Com esse seu caminhãozinho — diz Bia rindo. — Toma, trouxa — diz Red rindo muito. — Vocês são muito bobos — digo rindo. — Você também não ia querer o caminhãozinho dele, né amiga? — diz Mari rindo. — Ô dona Maria, pode ficar quietinha, ok? Porque ninguém te quer. Você não tem areia o suficiente pro caminhão dos meninos — diz Red rindo. — Para de falar de caminhão, ok? Porque o caminhão de vocês três deve ser pequenininho, de tanto que vocês falam dele — digo olhando eles. — Eu não tenho nada a ver com isso, nem abri a boca, fia — diz MT indignado. — Mas toma também — diz LK rindo. — Você é muito bobo, LK — digo rindo. — Kkkk, ficou até quieto o Red — diz Mari rindo. — Oi gente, oi pequena — diz Gibi olhando para mim. — Oi, Gibi — digo olhando ele. — Oi, chato — diz Mari olhando ele. — Oi, doido — diz Bia olhando ele. — Fala aí, mano — diz LK olhando ele. — E aí, irmão — diz Red olhando ele. — Fala aí, brother — diz MT olhando ele. — Meninas, a Ana tá vindo — digo olhando a Ana. — Ah, lá vem a piranha — diz Bia cruzando os braços. — Oi, gente — diz Ana olhando para nós — Chefe, achamos o x9 — disse Vapor¹, olhando para Red. — É quem? Fala logo, porra! — respondeu Red, impaciente. — É a Julia — disse Vapor¹, apontando para Júlia. — Deve ser engano… possível — disse Red, duvidando. — Não, chefe, olha a foto aqui — Vapor¹ entrega a foto para ele. — Não acredito… pode vazar — disse Red, mostrando a foto para o pessoal. — Fui, patrão. Qualquer coisa, é só chamar — disse Vapor¹ saindo. — Eu não acredito que confiei em você, sua mentirosa. Você merece morrer! — gritou Red com ódio. — Mas… não é só eu. Quer dizer, sou eu sim, mas não sou x9. Eu só tava ajudando aquele senhor a achar a rua ×××. Eu nem sei quem é ele — digo, com lágrimas nos olhos. — Você é uma falsa, Júlia. Eu confiei em você, te chamei de amiga… não acredito que você é a x9! — disse Bia, olhando com desprezo. — Você é mesmo uma bela falsa. Falou com o inimigo da nossa família… queria se vingar da gente assim. Sua falsa! Eu nem acredito que te chamei de amiga — disse Mari, dando um tapa em Júlia. — Se você não quiser que eu te mate, suma desse morro, tá me ouvindo? Suma! — gritou Red, bravo. — Nossa… eu te considerava uma grande amiga e você apunhalou a gente pelas costas! — disse Lk, revoltado. — E eu que considerei você uma irmã… nem imaginava que você era x9! — disse Mt, olhando para ela. — Eu tava começando a gostar de você… como pude ser tão otário? Você é uma atriz incrível, uma feiticeira de merda. Sai desse morro antes que eu mude de ideia — disse Red, apontando a arma para ela. — Gente, eu acho que não é a Júlia… ela não seria capaz. Ela gosta muito de vocês e essa foto não prova nada — disse Gibi, tentando acalmar a situação. — Você é falsa mesmo, Júlia! Eu te vi um dia com um moço alto, todo tatuado, e ele tava te dando dinheiro — disse Ana, dando um tapa nela. — Mentira! Eu nunca trairia a confiança de vocês — digo, chegando mais perto. — Melhor você ir embora, sua falsa — disse Ana, olhando firme. — Gente, acredita em mim! Eu não falei nada de vocês pra ninguém! — digo chorava — Você é mesmo cínica, né, garota? — disse Ana, incrédula. — Eu prometo! — digochorando. — Vai embora! — disse Ana, afastando-a. — Vai embora agora, antes que eu te mate — disse Red com um olhar ameaçador. — Vai, sua falsa! — disse Mari. — Suma da nossa vida, sua cretina. Te odeio! — disse Bia. — Vai, sua x9! — disse Lk. — Eu não quero olhar pra sua cara nunca mais — disse Mt — Melhor você ir, Júlia — disse Gibi. — Eu vou… mas eu nunca pensei que vocês achariam que eu faria uma coisa dessas com vocês foram meus melhores amigos e amigas… eu nunca imaginei isso. Eu nunca faria nada para machuca vocês — digo, saindo correndo e chorando. Pov da Júlia Saí correndo para bem longe. Eu não sabia ao certo para onde estava indo, mas não queria voltar para casa naquele momento. Estava muito chateada com meus amigos… como eles puderam pensar que eu seria uma x9, que contaria algo deles? Eles foram meus únicos amigos e não confiaram em mim.Corri, corri… até parar em um beco. Sentei no chão e comecei a chorar muito. — Oi, Júlia… eu acredito em você — disse Gibi, olhando para mim. — Desculpa, mas eu só quero ficar sozinha, Gibi. Desculpa — falei, chorando. — Ok, Júlia… mas eu nunca vou te julgar. Eu sei que você tem um coração bom e nunca seria capaz de fazer algo assim — disse ele. — Obrigada, Gibi… você foi o único que ficou do meu lado — falei, com a cabeça baixa. — Tô indo — disse ele, saindo. — Tchau — falei, ainda chorando. Depois que Gibi foi embora, continuei chorando e pensando em cada palavra que cada um deles me disse. Pensei nos t***s… chorei… sentei no chão, refletindo, até que decidi ir pra casa chegando lá, corri para o meu quarto, deitei na cama e chorei muito… até minha mãe entrar. — O que aconteceu, minha princesa? — perguntou, Carla me olhando — Ah, mamãe… eles me acusaram de x9, me disseram coisas horríveis — digo chorando. — Como assim, filha? Não fica assim, meu amor — disse ela, tentando me acalmar. — Mamãe, vou ter que sair do morro… ele quer me matar — digo olhando para ela. — Eu vou com você, minha filha. A gente vai pra bem longe daqui, depois da sua formatura — disse carla, segurando minha mão. — Ok, mamãe… posso ficar sozinha agora? — falei entre os soluços — Tá bom, minha filha… eu vou sair — disse ela, saindo do quarto. — Boa noite, mamãe — digo ainda chorando. — Boa noite, meu amor — ela me beijou na bochecha e saiu. Pov da Carla Fui para meu quarto, tomei banho e deitei na cama. Hugo saiu do banheiro e fiquei pensando em minha filha… tão vulnerável. Pensei em um plano: a gente pode morar em frente à praia. Eu tenho uma casa lá, que era da minha mãe. Eu não queria ir para lá, mas minha filha estava correndo risco de vida. — Amor, por que a Júlia tava chorando quando chegou em casa? — perguntou Hugo. — Bom… o dono do morro, o Gringo, tá achando que minha filha é x9 e disse que vai matá-la se ela não sair daqui. Eu e ela vamos nos mudar para a casa da minha mãe, a que ela me deixou antes de falecer — expliquei. — Amor, eu vou com vocês — disse ele, segurando minha mão. — Você tá diferente… eu prefiro você assim — digo sorrindo. — Obrigado, amor. Bom, vai dormir um pouquinho — disse ele. — Vou sim, meu amor. Boa noite — digo olhando ele. — Boa noite — respondeu Hugo. Pov do Hugo Ótimo… meu plano está indo conforme o planejado. Com o Gringo achando que minha filha é x9, ele fica fora do meu caminho. Vou ter que ir até a casa na praia, mas se não fizer isso, Carla vai desconfiar. Não é isso que eu quero. Mais tarde vocês vão saber o plano… por enquanto, vou descansar. No outro dia Pov da Júlia Acordei, tomei banho e coloquei uma roupa qualquer. Estava muito triste. Desci para o andar de baixo, onde minha mãe e meu pai conversavam. Sentei à mesa e fiquei pensando um pouco, até que resolvi dar bom dia — Bom dia, mamãe. Bom dia, pai — digo triste. — Bom dia, meu amor — diz Carla — Bom dia — diz Hugo — Mãe, será que a gente já pode ir para o shopping? Quero voltar cedo — digo — Claro, vamos, meu amor — respondeu ela. — Vamos, tchau, pai — digo — Tchau, Júlia. Tchau, amor — diz Hugo — Vamos, mamãe — digo saindo. — Tchau, amor — disse carla — Vamos, apê, mamãe — digo olhando para ela. — Vamos sim — respondeu. Pov da Carla Fomos até o final do morro e depois pegamos um ônibus para o shopping. Não era muito longe. Eu e minha filha conversamos o caminho todo. Notei que ela estava triste, mas não queria falar. Ela realmente amava os amigos, mas eles a magoaram demais. Chegando ao shopping — Pode escolher meu vestido, mamãe — diz Julia me, olhando — Tá bom, minha princesa — respondi. — Quero me formar logo para começar minha faculdade de medicina — disse ela, tentando ficar feliz. — Vai sim, minha filha. Você vai se tornar uma ótima médica — digo olhando os vestidos. — São todos lindos — disse ela, sorrindo. — São sim, né? — digo sorrindo — Pode escolher a cor também — disse Júlia. — Ok — respondi. Pov da Júlia Depois que minha mãe escolheu os vestidos — o meu e o dela — ela comprou um terno para meu pai. Depois fomos ao McDonald’s, comemos um lanche e tomamos sorvete. Voltamos para casa conversando. Confesso que ainda estava triste, mas tentei me mostrar forte pela minha mãe. Nós sonhávamos muito com esse dia e eu não queria decepcioná-la. Ela nunca ficaria decepcionada comigo, mas queria ver um sorriso no rosto dela… ela sonhou tanto com esse dia. Chegando em casa, subi para meu quarto e fiquei lá a tarde toda. Algumas horas depois