#MÉNAGE #AGEGAP #HOT #CEO #IRMÃOSBILIONÁRIOS #HARENREVERSO David Queen, um bilionário enigmático e proprietário do prédio onde Aurora Baker, uma jovem determinada e muito atraente, estuda, jamais imaginou que seus destinos se cruzariam. No entanto, um encontro inesperado desencadeia uma atração proibida e irresistível entre os dois. Entregando-se ao desejo, seus mundos opostos se unem, transformando um acaso tentador em um romance intenso e avassalador. Será que esse amor quente e intenso é capaz de resistir às provações do destino e às armadilhas do tempo?
Leer másCaros leitores,
Preparem-se para mergulhar em uma das minhas criações mais intensas e envolventes até hoje. Se você aprecia um romance ardente, de pegar fogo, linguajar improprio e um put@ desejo de querer se enfiar dentro dessa história, significa que chegou no lugar certo.
Um beijo da sua autora, Darlla VI ♡
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Com as vozes de Aurora Baker:
— Chegamos! — disse minha mãe com empolgação, assim que estacionou em frente ao prédio azul.
— Sim, chegamos — murmurei e virei para olhar através do vidro o prédio todo espelhado do lado de fora, calculei rapidamente quantos andares poderia ter o edifício luxuoso, talvez uns trinta, já que, mesmo me esforçando, ficou impossível ver seu topo.
— Calma, bebê da mamãe, vai dar tudo certo.
— Sim, vai. — Inspirei e joguei as costas para trás, ao encontro do banco. — Meu primeiro dia de estágio — lembrei num fio de voz o motivo célebre de eu estar ali.
Dona Ana leu cada sinal que meu corpo transmitia, abriu um sorriso, aquele que era capaz de mudar o mundo, e me puxou para um abraço encorajador.
Ótimo, desmanchei.
Em seus braços, lágrimas brotaram, quando todo o nosso esforço ressurgiu só para me informar que eu venci, estou aqui e tudo é real.
A WIS UNIVERSITY CONECT sempre foi meu sonho desde o colegial, quando ingressar na faculdade era uma hipótese — eu viajava por horas no site da instituição, ostentando o dia em que pisaria na filial em solo brasileiro. A faculdade de nível internacional tem sua sede na Califórnia e o Brasil se tornou seu foco há alguns anos.
Nem acreditei.
Lembro do dia em que permaneci por horas com os olhos cravados na tela do computador, sem me mexer e muito menos acreditar no e-mail que havia acabado de receber. Paralisei geral, sentindo as lágrimas rolarem enquanto lia e relia cada parágrafo. O sentimento explosivo de sonho realizado, era muito para o meu peito. Lutei tanto, estudei dia e noite, e sim, sem dúvida valeu cada segundo dessa batalha. Eu era a mais nova estagiária bolsista da WIS UNIVERSITY CONECT, a maior universidade a nível internacional do país.
Ok, Aurora, temos excelentes universidades no Brasil, por que a WUC? Sim, entendo, não estou desmerecendo a nossa educação, longe disso. Meu interesse na WUC era o estágio e a bolsa de estudos, trabalhar e estudar numa empresa de grande porte. A cada dois anos eram abertas vinte e cinco vagas, as mais concorridas, que movimentavam todos os estudantes do país. A disputa era acirrada e até então impossível para jovens de escolas públicas, como eu.
Convenhamos, qual a chance de um jovem do ensino público competir de igual com um do ensino particular?
Zero.
Revoltante e vergonhoso para o nosso país.
Enfim, finalizei o colegial e me preparei durante dois anos num cursinho pago a duras penas, muitas vezes responsável em atrasar uma conta ou outra em casa, privando mamãe e eu de viagens, pizza às sextas, vaquinha para o churras com as amigas, coisas simples e baratas, mas que não cabiam no orçamento.
A dificuldade se tornou o meu combustível. E, sim, eu consegui!
— Aurora, fique calma, empine o peito e a bunda, e vai…
Como sempre divertida, mamãe tirou-me um sorriso, mas eu não relaxei, fixei os olhos nervosos na mulher mais importante da minha vida, aquela a quem devo tudo que sou.
— Falta cor nessa boca, que tal um batom vermelho para dar sorte e tirar o mau-olhado?
Olhei no espelho retrovisor e chequei a aparência, realmente faltava um toque final, pisquei para ela e peguei o cosmético.
Boca vermelho-sangue, perfeito.
Não achei necessária uma make muito caprichada, pois ainda não sabia as regras da empresa, então só delineei os olhos e passei blush para corar as bochechas. Detalhe importante, sei que os deixei confusos: como ressaltei, a WUC contemplava os aprovados com o estágio e a bolsa de estudos. Naquela manhã, inicialmente, era o primeiro dia de estágio, as dúvidas em relação à faculdade iam ser esclarecidas no treinamento, falando nele, precisava me apressar, já estava em cima da hora.
— Ficou perfeito — ela disse quando avaliou o resultado. — Melhor ir, atraso no primeiro dia não pega bem.
— Certo, vamos lá. Deseje-me sorte.
— Boa sorte, Aurora. — As palavras soaram como um lindo amuleto.
— Você merece isso, filha. Dedicou os últimos dois anos em prol desse sonho, então vai lá e abraça o seu futuro. — Um apertinho gostoso cresceu no meu peito, me fazendo rir, mas também me fazendo chorar com um misto esplêndido de emoções que bagunçou todo o meu rosto. — Te amo, mãe!
— Eu te amo mais!
Dei-lhe um último abraço e sequei as lágrimas antes de descer e estagnar na calçada. Fiquei um bom tempo ali, parada, só observando o entra e sai de pessoas, enquanto minha mente trabalhava no que seria da minha vida dali para frente. A coitadinha da família conseguiu! Não pude evitar que o pensamento escapasse, assim como os outros que me revoltavam ao longo da vida, também fizeram questão de aparecer. Refugiei-me nos estudos para atingir esse sonho, me tranquei no quarto do recomeço quando a traição me apunhalou covardemente pelas costas e a decepção arrancou o meu chão.
Respirei fundo, tentando me concentrar nos pensamentos positivos, nas coisas boas que me guiaram até aqui. Tenho tudo que sonhei, agora só falta uma coisa.... Pensei, e dei um passo rumo ao degrau. Entrar.
O prédio administrativo da WUC alimentou meus olhos por longos segundos: elegância e tecnologia num nível surpreendente. Jesus! Parei diante da recepção, medindo mentalmente quantos metros compunham aquele balcão branquinho que ondulava uma boa parte do saguão, fracassei, meus olhos não alcançaram o final da arquitetura diferenciada. Dentro dele as recepcionistas sorriam simpáticas, com dentes tão brancos que até ofuscavam os olhos. Coques incríveis no topo da cabeça que não davam oportunidade para que nenhum fio de cabelo se desprezasse. Além de suas belezas… elas eram modelos, só podiam ser. Engoli em seco tudo aquilo e me retraí, diante do luxo.
Puta merda! Levanta esse ombro, Aurora.
Refinei a postura e tomei fôlego, encorajando um passo e outro. À medida que me aproximava, um enorme painel acima reproduzindo um comercial da faculdade, ganhou os poucos segundos que faltavam para eu alcançar a recepção.
Nervosa, mãos suando e coração gritando, olhei para a moça.
— Bom dia, senhorita! Em que posso ajudá-la? — A modelo disfarçada de recepcionista me abordou. Sorri amarelo, pegando ligeiramente a identidade na bolsa e entregando-a nas mãos com unhas pintadas de vermelho. — Aurora Baker — ela conferiu o documento —, em que posso auxiliá-la, Srta. Aurora?
— Meu primeiro dia, faço parte do programa de profissões — expliquei e a moça começou a digitar no seu MAC. Caramba! A recepção era equipada com MAC. Não consegui disfarçar a empolgação, pois possivelmente eu teria a mesma qualidade no meu setor. E poxa, só de pensar no meu notebook velhinho que só ligava no tranco, meus olhos sorriram de felicidade. — Meu supervisor de treinamento é o Maico Oliveira.
— Sim, verifiquei. — Ela me devolveu o documento unido a um crachá muito similar a um cartão de crédito. — Srta. Aurora, esse será seu acesso temporário para o prédio, até o final do seu treinamento colheremos suas digitais para acesso direto nas catracas. Seu treinamento é na primeira sala à esquerda, no décimo primeiro andar. Alguma dúvida?
— Não, obrigada!
— Seja bem-vinda à WIS UNIVERSITY CONECT! — saudou calorosa.
Ergui o crachá na altura dos olhos, a visão já não era tão nítida.
— Obrigada! — Agradeci mais uma vez, sentindo as emoções trapacearem meu equilíbrio. Segui para o elevador que não demorou a chegar e entrei no quadrado espelhado, checando de novo a aparência, a vestimenta simples que optei para o primeiro dia, meu cabelo sempre rebelde, aff, curvei os lábios, insatisfeita com o conjunto nervoso que refletia à minha frente. — Relaxa, Aurora, do contrário você vai enfartar e tudo terá sido uma perda de tempo — aconselhei ao meu sistema nervoso. E a porta se abriu.
Segui a direção indicada pela recepcionista, adentrando num cômodo amplo que me recebeu com um grande falatório, colhi o máximo de informação possível ainda parada próxima à porta. Nada diferente do que o prédio oferecia. Foquei nos grupos formados: um à frente com três pessoas; um homem e duas mulheres, que logo chamaram minha atenção por estarem extremamente elegantes.
Serão eles os responsáveis pelo treinamento? Permaneci em dúvida, quando uma dupla ganhou enfoque: um homem e uma mulher, aparentemente com a minha faixa de idade, no entanto, de um estilo incrível.
— Aurora!
Procurei de onde veio a voz e vi um rapaz sorridente caminhando na minha direção.
Théo comentou uma vez desse lugar, rola de tudo se permitido, eu particularmente gosto de olhar nos olhos de quem me toca ou me beija, por isso, nunca entrei, até o atual momento, quando a curiosidade vence meu racional.— Caralho… — O palavrão vaza como uma onda cálida de sexo da garganta de alguém. Minha pele arrepia com o que ouço logo depois. — Vocês dois me comendo assim gozo fácil…Arregalo os olhos, mas ninguém nota, não há luz.Alguém esbarra em mim, levando o meu corpo para frente, ouço um “desculpa”, misturado com muitos gemidos, sacanagens, e não preciso de esforço para entender o que está rolando, muito sexo explícito.Não hoje. Isso não significa que em algum momento do passado não tenha experimentado uma transa a três, depois de muito vinho e amigos tentadores. Dou um passo para trás e outro, me sinto de olhos vendados, mas não piso em ninguém pelo menos, nem sei se estão no chão, deve ter camas ou sofás por aqui, não? Dou outro passo procurando apoio, uma parede por exe
— Estava aqui pensando, o que você acha de duas argolas, Renan? Uma em cada mamilo. — Aperto os seios um no outro, como se quisesse beijar os bicos e os coitados por pouco não saltam para fora do corpete, ousada, é o meu codinome esta noite.Meu irmão pisca duas vezes, expressão de quem mentalmente analisa meus peitos e as tais argolas presas aos bicos.— Acho sexy.— Só isso?— Deve doer, não acha?— Será? — Pego o drink e bebo, não curto muito o lance da dor, apesar de ter um piercing no umbigo que não doeu nada quando furei. Mamilos devem ser mais sensíveis, então deve doer. — Vou pensar no caso.— Minha irmã colocaria.— Eu sou sua irmã.— Por isso, digo que uma dor por maior que seja não vai te impedir de fazer o que quer.Eu amo esse garoto.Pisco para ele.— Cadê o Théo? — pergunto me dando conta que meu cunhado sumiu há um tempão.— Trabalhando, mana.Renan afundou o ombro, desanimado.Théo é o promoter da boate e braço direto dos chefes, meu cunhado é um cara foda, esforçado,
EPÍLOGOPropostas da nova campanha e mais reuniões.Vivia meu sonho.Às dezoito horas estacionei em frente de casa, John logo se atentou ao meu carro, solicitando num aceno as chaves, joguei para ele que prontamente levou o automóvel para a garagem. Dei um giro na propriedade, no vasto jardim que aos domingos recebia uma toalha xadrez, muitas frutas e o casal apaixonado. David e eu nos esforçávamos ao máximo para passar o maior tempo possível juntos, curtir nosso amor, apesar da agenda lotada, viagens sempre constantes e a busca de se manter presente na vida do filho. Não nos perdemos, valorizamos cada dia precioso que o universo nos permitiu para ser feliz.Tomei um banho rápido, precisava estar pronta antes de ele chegar, planejei o jantar ao lado da piscina, com muitas velas, pouca luz e música romântica. Esse era o tipo de surpresa que ele sempre fazia, espontâneo sem data ou comemorações, por isso me sentia nervosa, porque não era um jantar qualquer, era um dia especial, um novo
— Minha garota.David prensou um pouco mais meu corpo, fechei as mãos nas barras em torno da caixa metálica no tempo em que ele liberava seu pau duro para mim. Erguendo-me, refém da sua fome, arregaçando-me, pois sua ereção me abriu toda ao deslizar no meu prazer, tentei gritar, mas David engoliu cada gemido, cada lamúria excitante. Nos procuramos como loucos, intensos, excitados, corpos sacudindo, se chocando, se fodendo, suas mãos cheias das minhas popas, golpeando seu pau com estocadas violentas, vitais. O fetiche do elevador se consumando, nos consumindo na brasa proibida, era uma rapidinha, mais uma que embriagava nossa relação, incendiava o nosso amor e saciava por ora o nosso fogo.— Porra… — ele ganiu. — Vem, amor…— Sim.Declinei forte contra seu cacete, como se despencasse no paraíso. David me apertou firme afundando o rosto n
Anthony sorriu ao nos receber no helicóptero, eu sempre era o motivo de gozação por conta do medo em voar, apesar de que sobrevoei os céus bastante nos últimos tempos, estava quase dominado o pânico do monstro de sete cabeças.— Aurora, com emoção ou sem? — o piloto charmoso zombou.— Há-há-há… virou comediante, Anthony?Rolei os olhos querendo enterrá-lo no painel de controle.— Thony, minha gata gosta de emoção, então capricha — o outro aproveitou para eliminar meu sossego, depois me abraçou ciente do que viria a seguir.Soltei um gritinho histérico assim que o troço voador deu uma queda brusca planando o mar, não nasci para aquilo, odeio voar. Pressionei os olhos e iniciei um rosário para todas as Aves Marias existentes, durante as manobras extravagantes que o maluco mais conhecido como piloto fazia. Não ia abrir os olhos até pousarmos, provável que colocaria os bofes para fora, Jesus, eu ia matar o David — viúva —, era o meu destino com um dia de casada.— Abre os olhos, amor. — D
— Eu consigo sentir, Nicholas, eu vi o seu olhar para ele, não diga que estou enganada. — Supliquei por sua sinceridade. — Não diga que estou louca.Ele meneou a cabeça, numa confusão externa que respondia muita coisa, depois sorriu de canto e ocultou seu olhar com os óculos escuros antes preso na camiseta.— Não está louca, Aurorinha.Tapei a boca buscando entender os significados, as nuances descritas com a caligrafia indecifrável do universo. Nunca entenderia, afinal, quem somos nós diante do grande mistério da vida?As lágrimas desciam inconscientes, plácidas, senti uma vontade de abraçá-lo, deixar ali minha gratidão por passar por cima de suas feridas ainda não cicatrizadas.— Obrigada — agradeci num fio de voz.— Um segredo nosso, por seu bebê.— Um segredo. —
Último capítulo