Narrado por Ares Marino
O silêncio antes do ataque é sempre o mais perigoso.
É ali que os monstros acordam.
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— Recebemos nova localização — disse Zeus, entrando na sala com a expressão cerrada. — Armazém desativado em San Miniato. Câmeras térmicas detectaram movimentação. Um comboio deixou o local há dois dias. Mas ainda tem gente lá dentro.
Olhei o mapa. Senti o estômago endurecer.
— Francesca?
— Não sabemos. Mas se não está, eles sabem onde ela foi parar.
Não pensei duas vezes.
— Monta o time. Vai ser hoje.
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A van avançava em silêncio pela estrada de terra. Apolo dirigia. Eu estava ao lado com a Glock pronta. No banco de trás, estavam três dos melhores: Matteo, Enzo e Rocco. Homens que matam sem piscar e morrem com honra.
— Ordem? — Apolo perguntou.
— Zero sobreviventes. Quem estiver naquele galpão, vai morrer.
— E se tiver reféns?