Narrado por Zeus Marino
Se me dissessem que eu, Zeus Marino, um homem de uma das famílias mais temidas da Itália, passaria uma tarde trocando fraldas e cantando canções de ninar, eu teria mandado quebrar os dentes do sujeito.
Mas a verdade é que hoje estou aqui.
Ares e Isabella estavam completamente exaustos após o ataque. Ele não admitiu, é claro. Saiu com o queixo erguido, dizendo que precisava cuidar das novas estratégias de segurança. Mas eu vi nos olhos dele. Estava por um fio. Ela também. E com razão.
Foi Apolo quem sugeriu:
— Deixa eles dormirem. Eu e Zeus cuidamos da pequena.
— Eu não. — falei na hora. — Você está maluco?
Mas Isabella olhou pra mim com aquele olhar de quem viu o inferno e voltou. E eu não sei dizer não pra olhos assim.
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Estava eu, sentado na poltrona da sala principal com um pacote de fraldas na mão e a peq