Narrado por Apolo
Ela saiu do banheiro com a pele iluminada e os olhos firmes. A camisola branca colava nos lugares certos, sem esforço. E por um momento, eu quase esqueci de respirar.
Violeta era o tipo de mulher que parava o tempo quando decidia se entregar. Mas dessa vez… ela não estava se entregando a mim. Estava se entregando a ela mesma.
E isso… era muito mais bonito.
Ela caminhou devagar, descalça, com os cabelos soltos e ainda úmidos, e parou diante de mim.
Violeta: “Eu não sou uma recompensa.”
Apolo: “Eu sei.”
Violeta: “E eu não vim aqui pra te amar.”
Apolo: “Também sei.”
Violeta: “Mas eu quero essa noite. Porque pela primeira vez… ela é minha.”
Ela disse isso com a voz baixa, firme, e aquilo bateu em mim como um soco. Não de dor. Mas de verdade. De algo que eu nunca pensei em ouvir de uma mulher como ela. Livre. Fo