CAPÍTULO 152.

A música continua a vibrar nas paredes da mansão, e eu danço. Danço como se pudesse expulsar de mim tudo que está podre. Como se pudesse apagar a verdade que me dilacera aos poucos. Danço com o corpo livre, mas meu peito continua acorrentado ao nome de Eliyahu.

Ele me moldou. Moldou meus hábitos, meu corpo, meu tempo. Até meu leite. Eu achava que era só uma vez. Um acidente, uma curiosidade que passaria. Mas não. Eliyahu não quis que passasse. Ele começou a vigiar minha menstruação. A controlar minha alimentação. A dizer o que posso e o que não posso tomar, porque "o leite tem que vir". E quando vem, ele suga. Suga com fome, com prazer, com uma calma macabra que me faz estremecer de amor e repulsa.

Ele diz que gosta de mim assim. E eu aceitei. Como se fosse normal. Como se fosse amor.

Mas isso me quebra. Me despedaça por dentro. Porque toda vez que ele mama em mim, eu fico mais apaixonada. Mais viciada. E mais doente. Me mata o ciúme quando ele chega com perfume de outra. Quando noto
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