Lucia acordou com o coração acelerado. O céu de Roma ainda estava escuro, mas seu corpo parecia em alerta. Sentia que algo estava fora do lugar. Algo que os sensores, as câmeras de segurança, os homens armados... não conseguiam captar.
Era o tipo de instinto que só nasce no ventre de quem ama.
Levantou-se sem fazer barulho, saindo do quarto com passos silenciosos.
Atravessou o corredor principal da sede — um antigo casarão reformado para parecer seguro, mas que carregava ecos antigos de conspirações.
Chegou até a porta do quarto de Serena.
Bateu levemente.
Nada.
Empurrou devagar. A luz estava acesa. A cama feita. Serena não estava lá.
— Serena? — chamou, sentindo o estômago afundar.
Um ruído baixo. Uma interferência... quase imperceptível.
Lucia girou sobre os calcanhares e correu até a sala de segurança. Adriana estava lá, conversando com dois agentes, e se virou surpresa com a entrada abrupta da líder.
— Precisamos checar as câmeras do quarto de Serena. Agora.
Adriana franziu o cenh