O som dos alarmes foi o primeiro aviso.
Lucia desceu as escadas com o coração aos pulos.
Adriana já a esperava na entrada da ala médica, com a respiração curta e os olhos em alerta.
— A ala leste está isolada.
— Por quê?
— Incêndio.
— Acidente?
Adriana balançou a cabeça.
— Não. Sabotagem.
Serena apareceu correndo.
— Cesare foi evacuado para o bunker.
Mas alguém trancou a porta do sistema interno. Ele está lá dentro… sozinho.
Lucia franziu o cenho.
— Ou não tão sozinho.
—
Amara caminhava pelo corredor de mármore com um leve sorriso nos lábios.
O calor do fogo não a afetava.
Ela sabia exatamente o que estava fazendo.
A missão agora era clara.
Não mais se provar.
Mas eliminar a dúvida.
— Chega de incertezas — murmurou, ao abrir a porta do cofre secundário.
Dentro, documentos.
Planos antigos.
E uma chave prateada com o brasão Mancini.
Ela sorriu.
— A rainha não pede permissão. Ela abre todas as portas.
—
Dentro do bunker, Cesare tossia.
O calor começava a invadir até ali.
E então, ela apa