O ar ainda cheirava a sexo e sal. Eu estava de pé, tremendo, minhas pernas fracas como se tivessem sido esvaziadas junto com o resto de mim. A visão do meu sêmen manchando a seda negra imaculada do baby doll dela foi como um balde de água fria na minha euforia pós-clímax. A vergonha, tardia e inútil, chegou como uma maré.
— Desculpa… — a palavra saiu rouca, um sussurro quebrado. — Suas roupas… eu… Meus olhos estavam fixos naquelas marcas brancas, um contraste profano e visceral contra o tecido negro. Mas então meus olhos subiram, encontrando os dela. E não havia raiva. Não havia desgosto. Seu olhar desceu, percorrendo meu corpo ainda exposto, e pousou no meu pau. Que, para meu completo espanto e embaraço, já estava novamente rígido, latejante e dolorosamente ereto, como se as duas explosões anteriores tivessem sido apenas um aquecimento. Um sorriso lento, predatório e profundamente divertido, curvou seus lábios.<