A movimentação na propriedade era digna de um filme de ação.
Os homens de Dante se deslocavam em formação tática, armas em punho, vasculhando cada canto da villa com precisão militar.
O som de portas batendo contra as paredes, ordens curtas e firmes, o latido dos cães farejadores e o estrondo das botas pesadas contra o chão compunham uma sinfonia de caos organizado.
Helicópteros sobrevoavam o terreno, a poeira se erguia a cada decolagem, e o sol da tarde projetava sombras alongadas sobre a mansão. No entanto, apesar da intensidade das buscas, nada foi encontrado.
Nenhum corpo. Nenhum vestígio de sangue.
Dante fechou os olhos por um momento, o maxilar tenso enquanto passava a mão pela nuca. Ele acreditava em Svetlana. Ela não tinha motivo algum para mentir sobre algo assim.
Mas, se o corpo havia desaparecido... então alguém dentro da própria casa o havia feito desaparecer.
Um traidor. Ou mais de um.
A busca se estendeu até as últimas horas da tarde.
O ar estava carregado de tensão, de