O aroma de gengibre fresco, óleo de gergelim e pimenta pairava no ar, misturado ao som suave das ondas que quebravam suavemente, algumas ruas abaixo. O restaurante de Jae-Hyun, iluminado por lanternas de papel, já começava a atrair os primeiros clientes daquela noite quente, mas ele permanecia à porta, de avental amarrado na cintura, observando, com aquela tranquilidade firme que parecia sua assinatura.
Bruna vinha caminhando pela rua de pedras, sem perceber que ele a esperava. Não sabia ao certo por que havia decidido sair naquela noite. Não queria comer, tampouco conversar com estranhos. Talvez quisesse apenas andar, perder-se na vila, deixar que a brisa quente apagasse o desejo que insistia em aquecer seu ventre.
Mas quando os olhos de Jae-Hyun encontraram os dela, soube, imediatamente, que a caminhada tinha outro destino.
Ele não disse nada; apenas sorriu, daquele jeito discreto e seguro que Bruna começava a decifrar. E ela, mesmo sem saber, incli