O dia amanheceu com uma luz suave, filtrada pelas folhas altas da mata que envolvia o caminho até a clareira. O ar era fresco, carregado pelo perfume úmido da terra, misturado ao som constante da água correndo na cachoeira próxima. Bruna caminhava de mãos dadas com Jae-Hyun, o olhar dividido entre a trilha irregular e o modo como os dedos dele se entrelaçavam aos seus, num gesto tão simples e tão íntimo que fazia seu peito aquecer de um jeito novo, livre.

Luca os esperava já à frente, junto a uma grande pedra coberta de musgos, com sua câmera pendurada no pescoço, o sorriso aberto e tranquilo, como se já soubesse exatamente o que capturaria ali, naquele espaço isolado do mundo, onde o tempo parecia dobrar-se e desacelerar.

— Vocês vieram… — disse ele, com aquele tom caloroso que sempre deixava Bruna à vontade.

Ela assentiu, os olhos faiscando entre a timidez e a excitação, enquanto Jae-Hyun lhe apertava a mão, cúmplice, o corpo dele tão próximo que el