Dois dias haviam se passado desde aquela manhã na clareira, mas as imagens ainda estavam vívidas na memória de Bruna: o calor da pele de Jae-Hyun contra a sua, o clique sutil da câmera de Luca, a vibração morna da natureza ao redor, como se o próprio mundo conspirasse para que aquela entrega acontecesse.
Naquela tarde preguiçosa, deitada na rede que balançava suavemente na varanda de casa, Bruna olhava distraída o vai e vem do mar logo adiante, até que o som agudo de uma notificação a despertou daquelas lembranças. Pegou o celular, deslizando o dedo pela tela: um e-mail de Luca, com o título simples e direto — “Para vocês”.
O coração de Bruna acelerou involuntariamente.
Sentou-se, puxando o notebook que repousava sobre a mesinha de madeira rústica, e abriu a mensagem. A primeira coisa que viu foi uma frase dele, com aquele tom caloroso e despreocupado que sempre a fazia sorrir:
“Editei com todo carinho. Espero que essas imagens tragam de volt