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Capítulo setenta e sete

Já em casa, Bruna caminhava pela casa, ainda descalça, os pés sentindo a textura fria do chão de cimento queimado, enquanto segurava o celular entre as mãos, o coração acelerado por uma mistura deliciosa de nervosismo e excitação.

Sentou-se na poltrona de algodão cru próxima à varanda, onde a brisa fazia o tecido das cortinas dançar suavemente. Respirou fundo, olhou a tela do celular e, sem pensar demais, digitou:

“Oi, Luca… queria te pedir uma coisa meio… diferente. Você toparia fotografar eu e Jae-Hyun? Fotos íntimas, mas… sensuais, artísticas. Não sei… você é o único em quem eu confio.”

Reler aquelas palavras fez o estômago dela vibrar em pequenos espasmos. Sentia-se mais exposta do que nunca, não só pelo conteúdo da mensagem, mas pelo que ela representava: uma entrega, uma aceitação do próprio corpo e do desejo, sem amarras, sem máscaras.

Apertou “enviar” e soltou o celular no colo, inclinando-se para trás, deixando a cabeça pender para trás
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