Sala da SuĂte Imperial.
Mesa cheia.
Café da manhã de bilionårio:
Ovos trufados, croissants dourados, frutas cortadas milimetricamente, champanhe, caviar e⊠caos.
Dante, de pé, camisa branca, mangas dobradas, relógio de carbono no pulso.
Impecåvel. Perigoso. Tesudo até quando tå respirando.
Valentina, sentada de pernas cruzadas no sofĂĄ.
Vestido de seda curto, do hotel. Sem calcinha. Cabelo bagunçado de sexo, cara lavada de âeu acordei assim e vocĂȘ nunca serĂĄ.â
Victor?
De óculos escuros, roupão, pantufas da Gucci e segurando uma taça de mimosa.
â Acordei. TĂŽ plena. Mas se alguĂ©m me estressar, eu viro viĂșva tailandesa HOJE. â avisa, jĂĄ se abanando.
âž»
â EntĂŁo⊠Armand sumiu dos radares? â Valentina pergunta, pegando uma uva, jogando na boca com aquele jeitinho de quem finge que nĂŁo tĂĄ nem aĂ⊠enquanto segura um impĂ©rio inteiro no quadril.
Dante gira o tablet na mesa.
Tela cheia de mapas, pontos vermelhos piscando, rastreios em tempo real.
â Sumiu. Desligou tudo.
Só que ninguém some pra sem