đ„ CapĂtulo 44 â Selvagem, Sujo e⊠Pela Primeira Vez⊠Eles Dormem Juntos
O contrato cai no chĂŁo.
Esquecido.
Ignorado.
Porque agora⊠não existe mais papel.
NĂŁo existe mais regra.
SĂł existe corpo.
Pele.
Sede.
Fome.
Fome UM DO OUTRO.
Dante agarra a nuca dela.
Puxa.
Puxa como quem puxa alma, controle e resistĂȘncia.
A boca dele cola na dela.
Mas nĂŁo Ă© beijo.
Ă guerra.
à punição.
Ă aviso.
A lĂngua invade.
Fome.
FĂșria.
Desejo acumulado que explode em cada mordida, em cada puxĂŁo, em cada suspiro entrecortado.
Ele a levanta.
Segura pelas coxas.
Ela se encaixa nele como se o corpo dela tivesse sido moldado ali.
Perfeito.
Perigoso.
Imoral.
O vestido sobe.
O tecido escorrega.
Seda contra pele quente.
Seda contra carne pulsando.
Seda contra gemidos engolidos.
Ele joga ela na cama.
O colchĂŁo afunda.
Ela ri.
Sabe que vai ser punida.
E AMA ISSO.
â VocĂȘ acha que tem controle? â ele rosna, jĂĄ puxando o salto dela e jogando longe.
â Acho nĂŁo⊠tenho. â ela responde, cravando as unhas nos ombros dele.
Ele agarra os dois pulsos dela.
Prende acima da cabeça.
Desliza a mĂŁo livre