O contrato cai no chão.
Esquecido.
Ignorado.
Porque agora… não existe mais papel.
Não existe mais regra.
Só existe corpo.
Pele.
Sede.
Fome.
Fome UM DO OUTRO.
Dante agarra a nuca dela.
Puxa.
Puxa como quem puxa alma, controle e resistência.
A boca dele cola na dela.
Mas não é beijo.
É guerra.
É punição.
É aviso.
A língua invade.
Fome.
Fúria.
Desejo acumulado que explode em cada mordida, em cada puxão, em cada suspiro entrecortado.
Ele a levanta.
Segura pelas coxas.
Ela se encaixa nele como se o corpo dela tivesse sido moldado ali.
Perfeito.
Perigoso.
Imoral.
O vestido sobe.
O tecido escorrega.
Seda contra pele quente.
Seda contra carne pulsando.
Seda contra gemidos engolidos.
Ele joga ela na cama.
O colchão afunda.
Ela ri.
Sabe que vai ser punida.
E AMA ISSO.
— Você acha que tem controle? — ele rosna, já puxando o salto dela e jogando longe.
— Acho não… tenho. — ela responde, cravando as unhas nos ombros dele.
Ele agarra os dois pulsos dela.
Prende acima da cabeça.
Desliza a mão livre