Mundo de ficçãoIniciar sessãoÀs portas da luxuosa boate de um bilionário, a meia-noite sussurra promessas de paixão e mistério. Miguel, o herdeiro de uma fortuna imensa, se vê encantado por Esmeralda, uma jovem comum que esconde mais do que aparenta. Em uma noite eletrizante, eles vivem uma conexão intensa, mas ao amanhecer, um segredo inegável surge: o filho secreto do magnata. Esmeralda terá que decidir: protegerá o bebê e seu futuro, ou usará esse segredo para transformar sua vida e alcançar a riqueza?** Entre dilemas morais e desejos, essa história revelará até onde alguém pode ir por amor e ambição. Prepare-se para uma trama repleta de reviravoltas, onde cada escolha pode mudar o destino de todos!
Ler mais— Uma balada que começa às onze da noite? Tá de brincadeira, né Juliana. — digo ao telefone. Enquanto conversamos, estou preparando um sanduíche de pão com maionese e um copo de suco de abacaxi.
— Ah, Esmeralda, deixa de ser careta! Temos dezessete anos, temos que aproveitar a vida! — está bem animada. Me sento à mesa pra comer, meu celular no viva-voz. — Estou aproveitando muito bem, se quer saber. Segunda tenho uma entrevista de emprego numa das maiores fábricas de aeronaves. O salário tem mais dígitos que eu possa contar. — Sru trabalho de caixa de supermercado não deu certo? — Não. Bati numa pré-adolescente que me chamou de piriguete. — ela ri. — Não se pode mais usar decote? Faça me o favor, hein. — E o emprego de farmacêutica? — Não segurei minha língua quando uma menina falou que o teste de gravidez está errado, quando estava na cara que ela estava grávida. Meu patrão me demitiu. — Mas o emprego na feira? — Quebrei um ovo na cabeça de um cara que me chamou de gostosa. — Escuto a risada da minha amiga. Eu suspiro. — Esse trabalho de secretária é minha última chance. Se eu não conseguir o emprego vou voltar a morar no interior, cuidando de vacas e de porcos. — Uma gostosona como você trabalhando na fazenda? Desculpa, mas não combina! Você tem cara de mulher de CEO! — Tá me deixando sonhar? — dou risada. — Sobre essa festa... não sei se combina comigo. Quem vai estar lá? — Ah, é uma balada de riquinhos. Com certeza uns bons partidos estarão lá! É minha chance de casar com um ricaço e viver na piscina tomando champanhe. — Você sonha tanto. — como meu pão em silêncio. — Esmeralda, vamos, vai! A gente fica um tempinho e se você achar chato vamos embora. Por favor! — dou outro suspiro. Odeio como ela consegue me convencer a fazer praticamente tudo que quer. — Tá bom. — falo num resmungo. — Vou tomar banho e me arrumar. — ela dá um gritinho de animação. — Até mais tarde. — Fica bem gostosa, Hein! Tchau! Encerra a chamada. Termino de comer meu sanduíche e tomar meu suco, para depois ir tomar banho. A água quente está uma delícia. Consegue relaxar todos os meus nervos. Meu banho é demorado, quando saio, já são nove e pouco. De toalha, procuro por uma roupa bonita. Meu guarda roupa é recheado de produtos da Shein. É barato roupas lá. Acessórios também. Escolho um vestido vermelho colado, quase três dedos abaixo da minha bunda, ou seja, bem curtinho. Calço saltos bico fino preto. Coloco uma gargantilha preta de renda e vou fazer a maquiagem. Passo um pouco de blush e iluminador. Por fim, um batom vermelho. Meus cabelos negros e cacheados amarrados num rabo de cavalo alto, com duas mecha soltas para emoldurar meu rosto. Me olho no espelho. Uau. Estou bonita. Recebo uma mensagem da Ju. Ju: Já estou passando aí! — Tá bom, amiga. — mando um áudio. Moro em um apartamento num prédio simples, foi o melhor que consegui com meu baixo orçamento. Eu sou uma garota do interior, nasci em São Miguel Arcanjo, uma cidade turística. Meus pais são agricultores, possuem enormes parreirais de uva. A uva deles é a melhor! Como nasci no interior, nunca tive muito acesso com o mundo. E tudo mudou quando me mudei pro Rio de Janeiro. Uma cidade incrivelmente gigante! Vejo o carro com a Juliana chegar. Entro no carro e me sento ao seu lado. — Tá gata, amiga! — diz sorrindo. — Obrigada! Você também está linda. — Ju usa um short jeans azul claro, uma linda blusinha de renda transparente, que mostra seu tope preto e seus belos seios. — Hoje a noite só acaba depois de beijar uns trinta e beber até desmaiar! — dá risada. — Err... não tá se empolgando demais? — ela retoca o batom. — Vamos nos divertir, Esmeralda. Depois a gente lida com a ressaca. — me sinto nervosa. Ela tá muito empolgada, até demais. Chegamos na boate onde vai ocorrer a tal balada. Entramos na fila, quando está quase na nossa vez de entrar, um Porche para bem à frente da entrada. Uau, esse carro é uma fortuna! Vi que um famoso tem ele, por isso reconheci. — O Senhor Dubois. — escuto o segurança falar. Do carro desce um homem lindo, de cabelos pretos e bagunçados, alto e visivelmente forte. — Pode entrar! — diz assim que o dono do Porche chega à porta. — Amiga, esse cara deve ser milionário! — sussurra (um pouco alto demais). — E é lindo! — Realmente. — quando passa, nossos olhos se encontram. Ele parece apenas fingir que não notou meu olhar e segue para dentro. — Ju, como é que vamos entrar nessa boate sendo pobres? — Deixa comigo! — sussurra algo para o segurança. Acabo de me lembrar que a Ju é rica. Deve ter algum contatinho. Entramos na boate. Nós dirigimos até o bar, me sento numa banquete. Aqui só têm gente bonita, me sinto deslocada, sabe. Um homem se senta ao meu lado, quando me viro para observá-lo, noto quem é. — Aceita uma bebida? — pergunta com voz serena. Sinto cheiro de perfume caro é maravilhoso demais. Meu deus, é o dono do Porche. — Sim.Estou dentro do elevador, meu coração batendo forte. Não faço a mínima ideia de como vou sobreviver aqui com um o Miguel me tratando mal. Espero que essa "TPM" masculina dele já tenha passado.As portas do elevador se abrem. Estamos no sexto andar. E Miguel entra no elevador. Engulo em seco.Eu devo cumprimentá-lo?— Bom dia. — digo baixinho. Ele me olha pelos cantos dos olhos e eu sinto que vou morrer.— Bom dia pra quem? Nessa merda de empresa nunca é um bom dia. — engulo em seco novamente. Ele passa longe de miss simpatia.Não digo nada, fico quietinha na minha. O elevador vai subindo. Chega logo, pelo amor de Deus!— Você deve achar que trabalhar aqui vai ser uma moleza. Desculpa estragar seus sonhos, mas aqui é um inferno. — diz seco.— Foi... foi o único emprego que consegui. — ele se vira para mim. Sua presença é assustadoramente sexy. Me lembro de seu pau entratando em mim e sinto minhas bochechas esquentarem.— Que foi? Por que ficou vermelha?— Alergia! — coço o nariz, disfa
É o Miguel! Seus cabelos escuros e despenteados são algo que eu nunca esqueceria.— Miguel, estou no meio de uma entrevista. — diz com a voz séria.— Por que uma ralé é mais importante do que falar com seu filho? — apoia as mãos na cadeira ao meu lado. Encaro ele abismada. Miguel fixa seus olhos em mim com raiva, eu me encolho. — Que foi, garota?Abro a boca mas não produzo nenhum som.Ele não se lembra de mim?— E-Eu...— Miguel, comporte-se. Você não é nenhuma criança.— Dane-se. Eu quero meu cartão de crédito, agora. — aperta a cadeira. — Pai!— Miguel! — se levanta. — Você têm vinte e três anos! Não é uma criança! Então se comporte como adulto! — Miguel bufa.— E essa moça? Sua nova amante? — eu me levanto, encarando Miguel.— Eu não sou uma mulher que se rebaixaria a ser uma amante! — me aproximo dele, é mais alto do que eu e seu cheiro toma meu nariz.— Como posso saber? Meu pai já trancou com todas as suas funcionárias. Você é só carne fresca na mão dele.Não aguento mais ouvir
— Me diz agora: onde você passou a noite? — Ju me coloca contra a parede. Eu desvio o olhar, nervosa. Infelizmente Ju percebeu meu sumiço na noite anterior, agora está me interrogando. Não sei se minto ou se falo a verdade.— Então... vim embora mais cedo.— Não minta, Esmeralda! Você estava em qualquer lugar, menos em casa! — mordo meu lábio inferior. — Você dormiu com o playboy gostosão! Tenho certeza!Eu suspiro. Não adianta mentir mais.— Tá, eu confesso. Transei com o Miguel na casa dele. Mas fugi antes que ele notasse que sumi. Ele estava bêbado, com certeza não vai nem lembrar da minha cara.— Eita. Safada! — dá risada. — Foi bom, ao menos?— Foi uma delícia. — respondo tímida. Ju ri ainda mais. Eu fico vermelha. — Juliana!— Desculpa, mas você sendo safada é engraçado demais. Só que eu acho que você deveria ter ficado na cama até ele acordar. Tomado um café chique de... espera, onde vocês transaram?— No Copacabana Palace. — murmuro, quase inaudível.— Fala com a boca, Esmeral
— Uber. Peça um uber. — digo ofegante. Esse beijo tomou todo o meu ar. Acho que por causa da bebida estou me sentindo muito quente. Não estou tomando decisões racionais.— É pra já! — segura minha mão enquanto digita no celular. Olho pelo local procurando a Ju, até que a acho aos beijos com um moreno sarado. Ela vai ficar bem sem mim. Ela sempre fica. — O carro tá quase chegando. — anuncia. Me puxa para fora da boate. Lembro do seu carro.— Mas você veio dirigindo! — ele me olha como se eu fosse idiota.— Você acha mesmo que eu vou dirigir bêbado o carro do meu pai? — eu sabia que ele era um riquinho filhinho de papai!— Faz sentido. — o uber chega. Entramos no banco de trás. Ficamos nos olhando por exatamente cinco segundos e Miguel me puxa pela nuca e me beija. Sua língua quente esquenta minha boca, entrelaçamos as línguas, me deixando ofegante. Sua mão na minha nuca me esquenta ainda mais. Seus dedos são macios (a cara de quem nunca pegou no pesado) e arrepiam cada pelo da minha nu
Ele é lindo demais e parece um pouco bêbado. Deve ter tomado alguns drinks já.Espera, eu disse sim?— Esse vestido vermelho lhe caiu bem. — apoia o braço no balcão. — Posso lhe pagar um drink? — me viro para frente. Não quero falar com um bêbado. Faço sinal para o barmen, ele vem até mim.— Um drink, por favor. — digo com voz serena. Logo ele me entrega meu pedido.— Não quer falar comigo? — Toca uma mecha do meu cabelo, enrolando o cacho no dedo. — Me diga seu nome.— Você está bêbado. — retruco. Beberico meu drink. Docinho, assim que eu gosto.— Nem tanto. Sei quantos dedos têm na minha mão. — tentativa falha de me fazer rir. — Diga-me seu nome, moreninha.— Meu nome é: não revelo meu nome para bêbados.Esse homem tem cara de filho riquinho do papai. Duvido muito que aquele Porche foi conquistado com o trabalho duro dele. Com certeza foi o seu pai que lhe deu. Um herdeiro riquinho metido. Odeio esse tipo de gente.Também não sou chegada à bebidas. Estou tomando um drink somente par
— Uma balada que começa às onze da noite? Tá de brincadeira, né Juliana. — digo ao telefone. Enquanto conversamos, estou preparando um sanduíche de pão com maionese e um copo de suco de abacaxi.— Ah, Esmeralda, deixa de ser careta! Temos dezessete anos, temos que aproveitar a vida! — está bem animada. Me sento à mesa pra comer, meu celular no viva-voz.— Estou aproveitando muito bem, se quer saber. Segunda tenho uma entrevista de emprego numa das maiores fábricas de aeronaves. O salário tem mais dígitos que eu possa contar.— Sru trabalho de caixa de supermercado não deu certo?— Não. Bati numa pré-adolescente que me chamou de piriguete. — ela ri. — Não se pode mais usar decote? Faça me o favor, hein.— E o emprego de farmacêutica?— Não segurei minha língua quando uma menina falou que o teste de gravidez está errado, quando estava na cara que ela estava grávida. Meu patrão me demitiu.— Mas o emprego na feira?— Quebrei um ovo na cabeça de um cara que me chamou de gostosa. — Escuto
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