đ„ CAPĂTULO 66â A CAĂA COMEĂOU⊠E O CAĂADOR Ă ELA.
âž»
Paris.
19h08.
Entrada do Le ChĂąteau Noir.
O restaurante mais exclusivo, mais blindado, mais secreto⊠e mais sujo de Paris.
Por fora? Luxo.
Por dentro? Lavagem de dinheiro, trĂĄfico de influĂȘncia, chantagemâŠ
E hoje?
Uma ruiva e um bilionĂĄrio vindo buscar a fatura de quem ousou achar que podia brincar com fogo sem se queimar.
âž»
Limousine para na frente.
Porta abre.
Primeiro desce Dante Moreau.
Alto. Preto da cabeça aos pés.
Relógio de ouro branco, olhar de aço.
Depois ela.
Valentina.
Vestido vinho escuro, grudado no corpo como pecado costurado Ă mĂŁo.
Fenda na perna que ia atĂ© onde Deus perdeu a linha da decĂȘncia.
Costas nuas.
Salto 12.
Cabelo solto, ondulado, descendo até o meio das costas.
E aquele olhar?
De quem sabe que vai fazer alguém pagar.
E que vai gozar vendo.
âž»
â VocĂȘ tĂĄ pronta? â Dante pergunta, ajustando a manga do blazer, como quem prepara a prĂłpria lĂąmina.
Ela sorri.
Inclina o rosto.
Puxa o batom da bolsa.
Passa, olhando no retrovisor.
â Moreau⊠Eu nasci pronta.
SĂł esquec