đ„đ„ CAPĂTULO 65â NĂO MEXA COM O QUE DORME NOS MEUS BRAĂOS.
âž»
Paris.
17h32.
Cobertura do HĂŽtel Royale.
O ar pesa.
A tensão dança no espaço como se fosse parte da decoração.
Dante tå de pé.
MĂŁos nos bolsos.
Olhar de quem jĂĄ matou mentalmente quem precisava.
E quem ainda vai decidir se mata de verdade⊠ou se faz pior: destrói a vida inteira.
Valentina?
Sentada no braço da poltrona.
Perna cruzada.
Cabelo vinho jogado pra trĂĄs.
E aquele olhar⊠que mistura fĂșria, tesĂŁo e um prazer sĂĄdico de saber que agora⊠eles mandam no jogo.
âž»
â EntĂŁo Ă© isso? â ela solta, voz baixa, lenta, como uma lĂąmina sendo afiada. â O Armand achou que ia colocar meu nome num contrato⊠e que ia dormir tranquilo?
Dante nĂŁo responde.
SĂł ri.
Aquele riso dele.
Baixo.
Perigoso.
Que nĂŁo Ă© piada.
Ă aviso.
âž»
â Ele nĂŁo entendeu uma coisa, ruiva. â Dante fala, andando atĂ© ela. â Mexer com vocĂȘ⊠é mexer com quem segura sua cintura Ă noite. E, amor⊠eu nĂŁo sou homem de perdoar.
Ela sorri.
Cruza mais forte as pernas.
Inclina o queixo.
â E se ele acha que eu sou sĂł mais uma⊠â levanta, se