đ€đ„đ„ CAPĂTULO 64â O INFERNO TEM ENDEREĂO: PARIS.
Porta da limousine abre.
O salto de Valentina toca o chĂŁo como se fosse gatilho.
O blazer voa pros ombros.
O vestido cola no corpo como segunda pele.
O vento de Paris balança o cabelo vinho que brilha como incĂȘndio prestes a começar.
Ao ladoâŠ
Dante Moreau.
Postura de predador.
Olhar de quem nĂŁo veio negociar.
Veio cobrar.
âž»
â Prontos? â Dante fala no ponto, voz tĂŁo grave que parece morder o prĂłprio ar.
â Sempre. â responde Nicolas, checando a mira.
â SĂł se for pra matar com glamour. â solta Sophie, passando batom vermelho, como se fosse bala na ponta da boca.
â Se nĂŁo for pra destruir, eu nem saĂ de casa, amor. â responde Victor, abrindo o leque com estampa de caveiras e glitter.
âž»
Eles atravessam o hall.
Sapatos caros ecoando no mĂĄrmore.
Luzes douradas do lustre refletindo no blazer.
Pessoas olhando.
Uns desviam.
Outros tentam fingir que nĂŁo veem.
Mas Ă© impossĂvel nĂŁo ver.
Eles são uma ameaça de terno e salto.
São uma organização criminosa disfarçada de casal de filme.
âž»
Subindo no e