Não. Tae-ho não estava apaixonado por In-jo. Ele bem que tentou amá-la, mas não conseguiu. Tentou sentir desejo, forçar alguma conexão, mas tudo soava falso — um teatro sem alma. Fazer-se passar por Eun-woo tinha sido, no início, apenas uma brincadeira boba, fruto de uma carência repentina e da vontade de se sentir desejado como o amigo sempre foi.
Mas agora, encarando tudo de forma sóbria, ele percebia: tinha sido uma brincadeira idiota. Um erro. E mais idiota ainda tinha sido levá-la ao apartamento de Eun-woo.
Nem atração Tae-ho conseguia sentir por In-jo. E não era pela diferença de idade. Era por outro motivo. Um motivo que ele escondia do mundo. Um que ele tentou apagar, mas que sempre voltava com força. Ele sabia o que estava por trás da sua dificuldade em se conectar verdadeiramente com ela — ou com qualquer mulher.
Ele quis acreditar que talvez, se fosse sincero com ela, talvez desse certo. Quando ela estivesse realmente envolvida, talvez ele tivesse coragem de contar. Dizer a