A câmara ritualística ainda cheirava a magia queimada e medo.
O selo estava feito. O portal havia se fechado. E com ele... Lilith e Nyra.
Elora mantinha as mãos pressionadas contra o solo marcado por runas. As linhas brilhavam fracamente, como se chorassem por dentro. Ela não conseguia parar de tremer.
— Eu devia ter conseguido segurá-lo aberto — sussurrou. — Elas estão presas lá por minha causa.
Darian se aproximou, ainda com os olhos escurecidos pela energia que canalizara no ritual. As marcas de poder em seus braços ainda brilhavam, resquícios do dom sombrio que ele controlava com esforço.
— Você salvou este mundo, Elora — disse ele, com a voz rouca. — Lilith... não era mais só Lilith. O fragmento a estava consumindo. Se não a tivéssemos selado... todos estariam mortos.
Ela olhou para ele, olhos marejados.
— Mas e se ainda houver uma chance? E se ela ainda estiver lá dentro... lutando?
Darian desviou o olhar. Ele conhecia aquele tipo de luta. Por muito tempo, havia carrega