O som das raízes crescendo como ossos antigos se arrastava pelas paredes do santuário, enquanto Lilith e Nyra seguiam Elandra por um corredor estreito, esculpido diretamente na pedra viva. A antiga sacerdotisa caminhava com reverência, os dedos tocando suavemente símbolos gravados nas paredes — inscrições que só reagiam ao toque de quem ainda carregava fé.
— Este caminho leva à Forja dos Ecos, um lugar onde armas não são apenas forjadas... são escolhidas — disse Elandra, sem olhar para trás. — Elas reconhecem o coração de quem ousa empunhá-las.
Nyra arqueou a sobrancelha. — Armas que escolhem seus guerreiros?
— Não são armas. São vontades que dormem — corrigiu a sacerdotisa. — E nem todas desejam ser acordadas.
O trio adentrou uma câmara circular, onde uma fornalha de pedra flutuava suspensa no centro do vazio, sustentada apenas por correntes de energia que serpenteavam como serpentes douradas. Um calor silencioso emanava do lugar, não físico, mas ancestral. A sensação de estar sendo