Em um casamento arranjado por um contrato familiar, Paul Evans e Catarina Smith vivem uma farsa há cinco anos. Para o mundo, eles formam o casal perfeito e invejado, mas a portas fechadas, Paul é um homem frio, cruel e implacável, que culpa Catarina por todos os seus infortúnios. Cansada de lutar por um amor que nunca foi correspondido, Catarina, que um dia se casou por paixão, decide colocar um fim nessa união desgastada. Porém, uma reviravolta inesperada acontece e a dinâmica do casal muda completamente. Paul, que sempre foi motivado pela vingança, se vê em uma encruzilhada: ele precisa confrontar o ódio que nutre por Catarina e o amor proibido que sente por ela. Nessa trama cheia de paixão e conflitos, Paul se debate entre o desejo de vingança e o amor avassalador pela mulher que ele insiste em ver como sua ruína.
Leer másCapítulo 7Catarina Smith - Não exagera, eu somente era curiosa em relação há ele, nada demais. - Digo totalmente sem graça. - Agora em relação ao casamento, não sei, nunca mais vi Paul sem ser em eventos da alta sociedade e sempre quando ele me via, se mantinha distante... – Suspiro não querendo demonstrar que tenho medo dessa história. – Você sabe que ele teve vários casos na faculdade, mas nunca anunciou nenhuma namorada, e agora do nada nossos pais resolvem nos casar? No mínimo essa situação é estranha... - Ainda queria conversar com ele pessoalmente e sem intermediários.Lila me olha com aquele olhar que sabe demais.- Ele tinha um amor proibido como a empregada da família... - Olho para ela. - Estou te contando agora porque na época, não deu em nada, você já sofria pela distância dele. Então porque falar, não é mesmo? - Como assim ele era apaixonado por uma empregada? - Lila suspira.- Os empregados da minha família, sempre ficam comentando e fofocando sobre os patrões. Elas m
Capítulo 6 Catarina Smith Uma semana após a proposta de casamento... — Você tem certeza disso? Depois que assinar este contrato, não tem mais volta, Catarina. Não terá como fugir da nossa sociedade… — Lila estava ansiosa, de pé na minha frente, esperando minha decisão. — Vamos ser sócias para sempre! Não há nada que me tire da sua vida. Vamos estar mais unidas do que nunca. Ela revirou os olhos. Lila era minha melhor amiga desde sempre. Era aquele tipo de amizade em que uma seria madrinha de casamento e dos filhos da outra. Do estilo que até o ciclo menstrual é no mesmo período, e que sabemos o que a outra está pensando sem precisar falar. Para demonstrar o tamanho da nossa irmandade, Lila praticamente era minha cúmplice em tudo; ela sabia cada um dos meus segredos, e eu os dela. — Sabe que eu nunca voltaria atrás, não sabe? — Ela me olhou com aquele medo disfarçado. Sendo que eu já tinha falado que não iria voltar atrás... Eu queria ser dona da minha marca de roupas, e eu seri
Capítulo 5Paul Evans - E vai viver como mártir o resto da vida? Então não se casa com a menina Catarina. Pelo menos vai ter um propósito para tal sacrifício. - O tom de desgosto era visível.- Se fosse fácil... – Bernardo estava impaciente com a minha conduta. - E como vai se casar com ela? Se tem mágoas, porque vai se casar? Vai viver infeliz ao lado dela? - E como eu vou negar o casamento e deixar a minha família sem teto? Não posso fazer isso... - Bernardo esvazia o pente de balas no alvo. - Seu pai te deixou sem saída... - Concordo. – Então, te aconselho a parar de se lamentar, usar esse casamento como seu bote salva vidas e procurar no futuro, se livrar dele. Assim, quando estiver forte financeiramente, você pode pedir o divorcio e deixar Catarina achar alguém que possa amar ela de verdade. – Suas palavras cruas e realistas me deixam animado. – Seu pai sabe que eu nunca iria concordar com esse casamento, ele está usando a falência eminente para te obrigar a viver com uma
O noivo prometidoCapítulo 4Paul Evans- Como assim seu pai quer que você se case com a herdeira da família Smith?! -Bernardo, meu primo, melhor amigo e advogado, me perguntou assim que cheguei ao clube de tiro.Eu já havia mandado uma mensagem falando sobre o que estava acontecendo entre mim e a minha família depois daquele fatídico jantar. O mesmo em que foi anunciado que eu teria que me casar com Catarina Smith, uma mulher que não era o amor da minha vida. Catarina não era a Tereza.- É isso mesmo que você está ouvindo, meu amigo, terei que me casar para ajudar a minha família a sair da falência. - As palavras saíram amargas da minha boca. Nunca passou pela minha cabeça que a empresa tivesse chegado a tal estado.- Como uma empresa do porte da sua, pode chegar a esse ponto? - Bernardo perguntou, e eu tinha a resposta na ponta da língua.- Meu avô, antes de morrer, deixou a empresa brigando de igual para igual com a da família Smith. Fomos concorrentes diretos por longos anos a fio
Capítulo 3 Catarina Smith - Do que meus irmãos estão falando, pai? Olho para o imponente, caridoso e amado pai. John Smith era dono de uma das mais luxuosas e conhecidas marcas de carros de luxo do país. — Você ainda dá ouvidos aos seus irmãos? Desde quando eu obrigo vocês a fazer algo que não desejam? - Nos calamos. - Tenho sonhos para os três, mas numa colocaria a minha empresa ou riqueza na frente da felicidade de vocês. Eu sabia que sim, por isso me colo a ele intenção de deixar o clima mais harmônico. Eu gostava tanto dos abraços do meu pai, mas ainda não estava tranquila. Algo acontecia e eu queria, mais do que tudo, saber. — Então me conta o que está acontecendo para Carlos está bufando de raiva. Eu ouvi bem a palavra "casamento". Meu pai na mesma hora ficou tenso, ainda me envolvendo em seus braços. Eu sabia exatamente a resposta da minha pergunta. Meu pai foi criado em uma família tradicional, e regras vêm junto com a bagagem de pertencer à família Smith
Capítulo 2 Cinco anos atrás... Catarina Smith — O que o seu pai falou sobre a nossa ideia? — Lila me perguntou enquanto nos sentávamos para almoçar no clube. — Finalmente você teve coragem de falar com ele, não é mesmo? — Acabei rindo, nervosa. Estávamos animadas para começar o nosso negócio. Eu e Lila, ou melhor, Eliane éramos melhores amigas e inseparáveis, e queríamos tirar nossa ideia do papel. Na faculdade, sempre estávamos juntas, e o nosso maior sonho era abrir um negócio próprio para fazer nossos sonhos se tornarem realidade, sem a interferência dos nossos pais. Lila era uma mulher forte e decidida. Ela já tinha dito ao pai que iria trabalhar, ponto final. Já eu... bom, eu vivia em uma bolha criada pelo meu pai e meus irmãos. Não conseguia tomar uma decisão sozinha, nem sair para baladas sem ter um deles por perto. Ter um encontro, namorar... Eu só não era uma “boca virgem” porque meu grande amor tinha me beijado sem querer, e eu ainda considerava aquele o melhor beijo
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