Ana
Eu levantei do chão com a sensação de que estava sendo puxada de volta pra baixo. Mas eu não podia ficar ali. Mark olhou pra mim e estendeu a mão.
—Vamos pra casa Ana!
Eu dei alguns passos para trás aumentando a distância entre nós. —Eu não vou voltar com você Mark!-Então comecei a correr para longe. Eu sabia que ele estava correndo atrás de mim mas não liguei. corre o mais rápido que pude.
Sem rumo.
…
O frio da noite fazia meus braços arrepiarem, e a grama molhada grudava nos meus pés descalços. Cada passo doía, mas eu não conseguia parar.
Eu precisava me afastar de Mark, do campo, de tudo que me lembrava do que parecia ser uma realidade inventada.
Cada respiração vinha em soluços curtos, cada batida do meu coração doía no peito, me lembrando de que algo ali não estava certo.
— Não! — eu murmurava sozinha, empurrando qualquer raciocínio lógico. — Eu não vou ficar com ele, eu não posso confiar nele!
Mark gritava atrás de mim, mas suas palavras eram como vento que atravessava m