Ana
Lex seu desgraçado!- pensei enquanto apertava as pernas cruzadas, lutando com o meu corpo para não deixar elas abrirem pra ele, mais o meio delas já estava quente e deslizando gritando por uma única coisa.
Ele se inclinou devagar, o rosto perto demais, como se testasse a distância mínima entre provocação e pecado.
—Aposto que você não percebe metade do que provoca, Ana. Mas eu percebo. Cada gesto seu. Cada mordida no lábio. Cada vez que cruza as pernas.
—Não tô provocando nada.
—Não minta pra mim.
As palavras saíram como uma carícia suja, lambendo meu ouvido, entrando sem pedir permissão. Ele falava com o corpo, com a respiração, com a intenção escondida no sorriso.
Tentei me afastar, mas o cinto de segurança travou. Ele riu baixo.
—Quer fugir? Então por que continua aqui?
Por que, Ana? Me respondi mentalmente. Porque meu corpo quer mais. Porque minha cabeça já perdeu essa batalha. Porque Lex tem esse dom maldito de fazer até um elogio parecer um convite pro inferno.
—Você não pa