Ana
Lex saiu para aquela tal reunião que ele falava com tanta naturalidade, e eu fiquei sozinha na cobertura. A sensação era estranha, quase libertadora — e, ao mesmo tempo, me deixava inquieta.
Sentei no sofá imenso, encostei a cabeça no encosto macio e respirei fundo, tentando processar tudo o que tinha acontecido naquela varanda. Cada palavra dele, o jeito que ele me prendeu, pra que eu não conseguisse fugir dele … ainda queimava dentro de mim.
—Ok, Ana. -pensei, me falando em voz baixa, —agora é a hora de aproveitar.
Sem pensar muito, peguei o telefone do quarto e fui discando para o serviço de quarto. Pedi o jantar, e quando o garçom me entregou o cardápio, quase desmaiei. Não tinha ideia de metade daquilo. Lagosta, caviar, camarões gigantes, risotos com nomes que soavam mais como feitiços do que comida. E o preço? Nem escrito. Um pequeno detalhe que deixava tudo ainda mais excitante.
— Vai lá, Ana, não tem Lex pra te julgar agora — sussurrei pra mim mesma, rindo baixo.
Comecei