A luz suave do amanhecer deslizava pelas cortinas de linho cru, pintando as paredes em tons de ouro pálido. Isabelle abriu os olhos lentamente, o corpo ainda leve de todo o prazer da noite anterior. Por um instante, não soube dizer onde estava: o lençol macio, o calor dos cobertores e o aroma delicado que pairava no ar a envolveram numa sensação de sonho. Então, como um filme tomando foco, vieram as lembranças: os beijos calmos, as mãos explorando sua pele, as palavras sussurradas no ouvido que a fizeram derreter de desejo e ternura. Seu coração pulsou, ainda quente do encontro com Dominico.
Ela rolou de lado, encarando o espaço vazio ao lado da cama. A almofada ainda conservava o cheiro dele. Um sorriso tímido surgiu em seus lábios antes de, de repente, a porta se abrir com suavidade. Dominico apareceu no batente, trajando apenas um roupão branco de seda, aberto o suficiente para revelar o peitoral forte e definido. Cada músculo parecia ter sido esculpido sob a luz matinal, e Isabell