O sol da manhã tocava suavemente as colinas da Villa, pintando o jardim da mansão Farella com tons dourados e delicados. A brisa carregava o perfume das lavandas recém-despertas, e o som da água da fonte central se misturava às risadas infantis que preenchiam o ar. Era a primeira manhã realmente tranquila desde o pesadelo do sequestro. A primeira em que Isabelle permitia-se respirar sem culpa, sem vigília, apenas... viver.
Sentada sobre uma manta estendida na grama macia, Isabelle amamentava Adrian, enquanto Laurent, já saciado, dormia em um pequeno moisés ao lado. Catherine, com os cabelos soltos ao vento e uma coroa de margaridas feita por ela mesma, corria em círculos com um dos cães da mansão, rindo alto, feliz por finalmente ver a mãe sorrir novamente.
Dominico observava a cena de pé, a poucos metros, com um leve sorriso nos lábios. Vestia uma camisa de linho branco, aberta até o segundo botão, e calça escura de algodão. Ele não parecia o mafioso impiedoso que aterrorizava a Euro