O sol da Sicília despontava dourado por trás das colinas quando os portões do novo castelo Farella se abriram pela primeira vez para Isabelle, Dominico e seus filhos. A imponência da construção, com suas torres em pedra clara, vitrais coloridos e jardins esculpidos à mão, era o retrato fiel do império que Dominico jurara construir para proteger e honrar a mulher que amava.
Catherine, agora com quase nove anos, desceu do carro correndo, os cabelos soltos ao vento e os olhos brilhando de emoção. Os gêmeos, Adrian e Laurent, com quase três anos, olhavam fascinados pela janela, até que Isabelle os retirou com cuidado do assento infantil. Ao tocarem o chão, começaram a correr desajeitadamente pelo gramado, rindo, tropeçando e se abraçando. O riso deles ecoou pelos jardins como uma melodia de promessas cumpridas.
Isabelle olhou ao redor, em silêncio. Os olhos azuis marejaram. Ela havia sobrevivido ao inferno, à perda, ao medo... E agora, ali estava: diante de um lar erguido com amor, com sa