A luz do entardecer ainda tingia o céu de dourado quando o Jaguar de Dominico parou diante da ampla porta da mansão de Isabelle. Frederico, o motorista, abriu suavemente a porta traseira para Catherine, que desceu saltitante, surpreendendo Dominico com um abraço bem apertado. A seguir, num impulso, a pequena correu para dentro, deixando escapar um “até logo, papai Dominico!” que ecoou pelo hall de entrada.
Dominico virou-se então para Isabelle, com os olhos penetrantes, demonstrando como estava emocionado. A brisa ainda agitava suavemente os fios escuros de seus cabelos, realçando a delicadeza das feições dela. Antes de se despedir, ele aproximou-se o bastante para depositar um beijo leve na bochecha dela e, em seguida, sussurrou ao pé do ouvido:
— Você gostaria de jantar comigo hoje, só eu e você? Eu passo aqui às 20h, se aceitar…
O simples roçar de sua respiração contra a pele de Isabelle provocou um arrepio que percorreu-lhe o corpo, descendo até o ventre como uma centelha de desej